sábado, 22 de dezembro de 2012

USE SACOLA PLÁSTCA

Não, não vou falar de usar menos sacolas plásticas e não vou falar da poluição que esse plástico causa. Dessa vez vou falar para usarmos as sacolinhas plásticas! Sim, na praia, é isso mesmo.
Dia 21/12 (os Maias erraram e o mundo não acabou) iniciou o verão. Já estamos em tempo de férias e muitos já estão curtindo esse sol gostoso que tem feito, mas no verão a frequência nas praias fica mais forte.
Quando vamos à praia, com a família ou com os amigos ou até mesmo sozinhos, é comum consumirmos alguma coisa para beber ou comer. O problema não é consumir, devemos sim, com certeza. Ninguém aguenta ficar embaixo daquele sol a seco ou sem comida alguma. Mas o cuidado é justamente o que fazer depois com a embalagem do Biscoito Globo, o canudinho do coco, o copinho de mate e tantas outras embalagens que acabam indo fora. É nessa hora que entra a sacolinha. Muitos podem dizer que tem gari depois para limpar. Sim, é verdade. Mas vamos pensar que existem tantos outros serviços de limpeza e conservação urbana que os garis poderiam estar envolvidos mantendo seus empregos. E não é só isso. A Comlurb gasta muito com material e carrinhos para a limpeza urbana. Gasto que acaba saindo do nosso próprio bolso. Os garis continuarão com seus empregos, pois quando falamos de conservação urbana, muito há a fazer. O que não pode acontecer são as areias da praia ficarem sujas, as águas ficarem sujas, e com isso todo aquele meio ficar comprometido com a poluição e a falta de cuidado.
Cuidar é tão simples! Basta acrescentarmos aos itens que não podem faltar na praia (protetor solar, óculos de sol, canga, etc) uma sacolinha plástica para o lixo. Aproveitou a praia e está na hora de ir embora? Vamos recolher as nossas coisas e levar a sacolinha com o lixo até a lixeira mais próxima. Assim se conserva mais o espaço público, assim se preserva mais o meio ambiente e assim se constrói um cidadão.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

OS MALEFÍCIOS DO ÓLEO PARA O MEIO


Você sabe quais são os prejuízos que o óleo de cozinha traz para o meio ambiente? São muitos:
1-       O óleo, ao não se misturar com a água, cria uma camada bem fina na superfície que prejudica a oxigenação dos rios, lagos e mares, causando morte de peixes e outros seres aguáticos;
2-       O óleo impermeabiliza o solo podendo ocasionar o aumento das enchentes, já que o solo poluído com óleo não consegue absorver bem a água da chuva;
3-       O óleo acumulado causa poluição e mal cheiro;
4-       O óleo, se descartado no esgoto doméstico, pode ocasionar entupimento e conseqüentemente o refluxo dos dejetos.
Por esses motivos é importante ter cuidado ao se descartar o óleo que não será mais utilizado. Este deve ser guardado em recipientes e entregue para associações que tratam esse material adequadamente.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

PERMACULTURA

Vou colar aqui um texto muito legal sobre permacultura e a relação com a natureza. Não é só poético (na minha humilde opinião), mas simples e natural, como deve ser.


Permacultura: transformando problema em soluçãoGiuliana Capello - 13/11/2007 às 08:10




Essa mania que a humanidade tem de achar que é superior a tudo o que está ao seu redor é a razão da nossa cegueira ambiental. Quantas vezes deixamos escapar boas oportunidades porque encaramos a solução como um problema? Na Permacultura, há um princípio que diz que a solução está no problema. E como faz diferença pensar assim!
Tempos atrás, eu e meu marido compramos um terreno na Ecovila Clareando, onde hoje estamos construindo nossa casa. Como havia remanescentes de florestas na ecovila, o antigo pasto da propriedade foi destinado à área dos lotes dos futuros moradores. E, assim, havíamos comprado 1.000 m² de capim. Um problema?
Não aos olhos do especialista em agrofloresta, Ernest Götsch. Mas essa história eu deixo meu marido contar, a seguir, nas palavras dele…
Foi no curso sobre agroflorestas que fiz com o jardineiro Ernest Götsch, no Instituto Visão Futuro, há pouco mais de um ano. As palavras podem não ter sido bem essas, mas o que fica desses momentos mágicos não é a letra, e sim, um lampejo de sabedoria que, às vezes, nos é dado vislumbrar.

Eu estava preocupado com o terreno que acabara de comprar. Mil metros quadrados de um antigo pasto, tomado por um denso tapete de capim braquiária que, na ocasião, batia na minha cintura. Para quem não conhece essas coisas da roça, o capim braquiária tem fama de ser durão. “Limpar” um terreno coberto por ele é uma missão dificílima, porque não importa o que ocorra, a braquiária sempre volta a brotar. Naquela época, eu esperava que ele me ajudasse a resolver o problema.
- Ernest, como nós podemos usar os conceitos de sistemas agroflorestais para combater a braquiária?
Sob o chapéu de tecido branco, o suíço fez cara de espanto:
- Mas, porque você quer “combater” a braquiária? Na natureza não existem “pragas”, já que tudo tem o seu lugar. A natureza não funciona por competição, como ensinam na biologia. Ela funciona por amor e cooperação. Com a braquiária não é diferente.
 
- Como assim?
- A braquiária não nasceu ali porque quis. Alguém a trouxe e lhe deu uma missão: alimentar o gado. E ela cumpriu essa missão com muita honra. Veio o boi, comeu suas folhas e elas rebrotaram; depois ela foi pisoteada pelo gado e renasceu; veio o fogo e ela se regenerou. Ela sempre cumpriu a missão que lhe foi dada e ainda garantiu que o solo jamais ficasse descoberto, protegendo-o da erosão. Ela não é uma praga, mas uma trabalhadora devotada, que cumpre sempre o seu papel, não importa o que aconteça.
- Mas, agora, o terreno não é mais um pasto e nós queremos plantar outras coisas nele.
- Abra algumas clareiras entre a braquiária e plante. Quando suas plantas crescerem ela vai perceber que sua missão já foi cumprida e que o solo está seguro porque as outras plantas vão tomar o lugar que ela deixar. Assim, ela vai, amorosamente, se despedir e dar espaço às outras espécies que virão sucedê-la. Ela não vai competir com elas porque sabe que a sucessão natural deve continuar. Ela dará sua vida para que a vida continue, assim que for sombreada pelas outras plantas. Ainda deixará sua palha e suas raízes ricas em nitrogênio no solo, como um presente para as futuras gerações que ocuparão aquela terra.
Foto: Amor e cooperação. Na natureza, tudo tem seu lugar. Com os ensinamentos de Ernst, começamos a plantar feijão-guandu, abacaxi e boldo entre a braquiária que, solidária, vem se despedindo.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

MIDWAY

Filme de Chris Jordan. Para assistir e refletir sobre o que estamos fazendo.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

DIA 05 - DIA DA AMAZÔNIA


Com sete milhões de quilômetros quadrados, e cinco milhões e  meio  de  florestas, a Amazônia ocupa 60% do território brasileiro e representa um dos patrimônios naturais mais valiosos de toda a humanidade. 

A Amazônia representa mais da metade das florestas tropicais remanescentes no planeta e compreende a mais biodiversa de floresta tropical do mundo.



UM MUNDO QUE TENDE AO VEGETARIANISMO


Uma matéria bem interessante que eu li hoje no site do Planeta Sustentável, vou reproduzir aqui.
A opção pelo hábito vegetariano de se alimentar está tomando uma tendência de não mais ser apenas uma opção, mas uma necessidade que a sociedade terá. 

Poucas pessoas sabem mas o consumo de carne incentiva que a produção continue e a produção de carne é uma grande responsável pelo gasto da água no planeta (colocar o link do post sobre consumo de carne).

Eu particularmente, que sou vegetariana, aderi ao estilo de alimentação por opção. Por questões que dizem respeito ao âmbito ambiental, espiritual, ético e de saúde, optei por não mais comer animal algum. Não tenho a pretensão de convencer ninguém a parar de comer carne, cada pessoa tem seus princípios e suas verdades, mas fico feliz em ver que cada vez mais espaços públicos estão abertos para este tipo de notícia e que muitas pessoas estão mais abertas a discutir e a pensar sobre o consumo de carne e o impacto que este causa no nosso planeta.


Falta de água pode tornar o mundo vegetariano

Vanessa Barbosa - EXAME.com - 28/08/2012
Diariamente, um bilhão de mulheres, homens e crianças vão dormir com fome, enquanto 10 milhões morrem por desnutrição a cada ano. Se ainda hoje o mundo não conseguiu sanar esse mal, que afeta um em cada sete de seus habitantes, como é que vamos alcançar a segurança alimentar para uma população que em 2050 chegará a 9 bilhões de pessoas?
Um novo estudo mostra que a solução para evitar uma catástrofe alimentar passará por uma mudança quase completa de uma dieta a base de carne para uma mais centrada em vegetais. E isso deverá acontecer por um único motivo: a escassez de água. É o que aponta o relatório “Alimentando um mundo sedento: Desafios e Oportunidades para a segurança hídrica e alimentar”, divulgado ontem na Suécia, por ocasião da Semana Mundial da Água.

A análise mostra que não haverá água suficiente para alcançar a produção esperada em 2050 se seguirmos com a dieta característica dos países ocidentais em que a proteína animal responde por pelo menos 20% das calorias diárias consumidas por um indivíduo.

Na ponta do lápis, de acordo com os cientistas, a adoção de uma dieta vegetariana é atualmente uma opção para aumentar a quantidade de água disponível para produzir mais alimentos e reduzir os riscos de desabastecimento em um mundo que sofre com extremos do clima, como a seca histórica que afeta os Estados Unidos. O motivo é que a dieta vegetariana consome de cinco a dez vezes menos água que a de proteína animal – que hoje demanda um terço das terras aráveis do mundo só para o cultivo de colheitas para alimentar os animais.

“A capacidade de um país de produzir alimentos é limitada pela quantidade de água disponível em suas áreas de cultivo”, ressalta um trecho do relatório, que alerta sobre a pressão atual e crescente sobre esse recurso natural usado de forma cada vez mais insustentável. Segundo previsões da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, da sigla em inglês), será necessário aumentar a produção de alimentos em 70% nos próximos 40 anos para atender à demanda. Isto colocará uma pressão adicional sobre os nossos hídricos, num momento em que precisaremos também alocar mais água para satisfazer a demanda global de energia, que deverá crescer 60% em três décadas, salientam os cientistas.

Estresse hídrico

Um outro estudo divulgado em maio pela consultoria britânica Maplecroft mostrou que o mundo já vive um “estresse hídrico” e que a falta de acesso à água potável vem pesando sobre os países mais pobres ou marcados por histórico de conflitos militares, instabilidades políticas e sociais. Segundo o levantamento, os países do Oriente Médio e África são os mais vulneráveis à falta de água. Nessas regiões, cada gota pode emergir como uma nova fonte de instabilidade.

Em alguns dos maiores produtores de petróleo do mundo, como Kwait e Arábia Saudita, a escassez de água vem se tornando crítica há gerações. Primeiro colocado na lista de 10 países em “risco extremo” de falta d´água, Bahrein, no Golfo Pérsico, usa águas subterrâneas para a prática da horticultura, porém, em quantidade insuficiente para atender toda a população. A deterioração dos lençóis subterrâneos de água já é uma das principais preocupações nacionais.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

O PRINCÍPIO DOS 3 RS


Se hoje em dia o lixo é um problema, o melhor resíduo que existe é o que não foi gerado. Porém, é impossível viver sem produzir restos, mas é possível diminuir a quantidade produzida.


A gestão sustentável dos resíduos sólidos pressupõe uma abordagem que tenha como referência o princípio dos 3 Rs, apresentado na Agenda 21: redução (do uso de matérias-prima e energia e do desperdício nas fontes geradoras), reutilização direta dos produtos e reciclagem de materiais.


Um conceito usado na Gestão de resíduos sólidos, baseado no princípio dos 3 Rs é a hierarquia dos resíduos. Este consiste na identificação das estratégias básicas e de suas respectivas importâncias para o gerenciamento de resíduos e segue o princípio de que evitar a geração do lixo causa menor impacto do que reciclar os materiais após seu descarte.


A aplicação do conceito leva não só a uma gestão mais eficiente dos resíduos, como cria novas oportunidades de negócios que envolvam a otimização do processo de tratamento de resíduos, fomentando assim um movimento geral na hierarquia e evitando com isso a deposição em aterros sanitários.



Coisas muito simples podem ser feitas para diminuir o impacto ao meio ambiente proveniente de nossas ações, mas simples não quer dizer que seja fácil de se fazer. O fato é que para isto é necessário conscientização e vontade.


O princípio dos 3Rs consiste em:


Reduzir
Diminuir a quantidade de lixo residual que produzimos é essencial. Os consumidores devem adotar hábitos de consumo saudáveis como adquirir produtos que realmente serão utilizados e que sejam reutilizáveis, como exemplo: guardanapos de pano, sacos de pano para fazer suas compras diárias, embalagens reutilizáveis para armazenar alimentos ao invés dos descartáveis.


Reduzir significa avaliar tudo que consumimos atualmente, avaliar o que é importante e o que é absolutamente supérfluo e procurar reduzir estes últimos, além de verificar a qualidade do que se compra e se sua quantidade é suficiente ou exagerada. Um exemplo muito bom são os produtos que são valorizados pela embalagem. Uma embalagem bonita pode fazer o produto encarecer em 30% ou 40% e toda ela acaba indo parar no lixo.


A quantidade do que se compra também é importante. Não adianta lotar a geladeira de compras, ou por medo de que falte ou por causa da promoção, pois geralmente uma boa parte se estraga e vai para o lixo. Compre em quantidades que você saiba que conseguirá consumir e não faltará nem sobrará. A qualidade dos produtos também é importante, pois muitas vezes comprar aquele produto em oferta, mas de “origem duvidosa”, resulta em desastre, ou porque ele não dura muito ou porque é tão ruim que você se vê obrigado a jogá-lo fora.


Falar em reduzir significa rever o que é importante para o nosso consumo, sua quantidade e o que é muitas vezes apenas uma maneira de nos impor na sociedade como status. Reduzir será uma das tarefas mais difíceis dos três Rs.


Reutilizar
Utilizar várias vezes o mesmo produto ou a mesma embalagem. Com um pouco de imaginação e criatividade podemos aproveitar sobras de materiais para outras funções, como exemplo: garrafas de plástico/vidro para armazenamento de líquidos e recipientes diversos para organizar os materiais de escritório.


Lembra daqueles copos de requeijão que acabavam fazendo parte dos utensílios domésticos? Este é um exemplo clássico da reutilização. Reutilizar significa dar um novo uso para as coisas, evitando que essas virem lixo. Reutilizar os potes de margarina como recipientes para congelar alimentos, utilizar canecas rachadas como míni vasos, aproveitar os dois lados das folhas de papel são algumas idéias da reutilização de materiais.


Mas a reutilização não é exclusiva dos materiais e embalagens. A água é outro elemento que deve ser reutilizado. A água que sobra da lavagem das roupas, por exemplo, pode ser utilizada para lavar o quintal, a água da lavagem dos vegetais pode ser reaproveitada para regar o jardim ou os vasos de plantas e a coleta da água da chuva também pode ser usada para lavar o carro, quintal e regar as plantas.


Reciclar
Transformar o resíduo, antes inútil, em matérias-primas para a fabricação de novos produtos é um benefício tanto para o aspecto ambiental como energético. Exigir programas de reciclagem dos governos locais - e principalmente participar deles - é a melhor forma de exercer essa idéia.


Reciclar é o último dos Rs, mas nem por isto o menos importante. É a solução para aquilo que não pode ser reutilizado, porém, dependendo do tipo de material, a reciclarem ainda não é a solução.

Mas, reciclar envolve uma rede um pouco maior, pois para isto precisamos primeiro de postos de coleta que destinem corretamente o material, depois precisamos da conscientização das pessoas para recolherem, separarem e levarem até os postos o lixo que pode ser reciclável.


Em resumo os três Rs são um conceito muito importante, tanto para termos em mente quanto para exercitarmos. Eles não estão nesta ordem à toa. A idéia é reduzir ao máximo a produção de lixo para evitar, além da degradação do ambiente pela extração dos materiais, evitar a degradação também pelo depósito do lixo gerado. Para isso, devemos atacar as duas pontas da cadeia, a produção (envolve comprar menos e melhor) e a destinação (envolve transformar o lixo em novas coisas). Reduzir, Reutilizar e Reciclar, apesar de ainda hoje serem atitudes voluntárias de algumas pessoas, já dão mostras de serem as atitudes inevitáveis a se seguir. A escassez de material para se produzir, a poluição do ar e da água, a falta de energia e outros fatores nos estão levando a consolidar a ideia de que tudo um dia acaba, por maior que seja sua quantidade.


Quando refletimos e agimos sobre a questão do lixo em casa, na escola, no trabalho, na prefeitura e na rua, percebemos o quanto é possível que cada um de nós faça uma diferença enorme diante deste problema. Ao assumir nossas responsabilidades sobre essa e todas as questões da sociedade, estamos de fato nos tornando cidadãos e construindo uma nação de verdade.

CONSUMO, LOGO EXISTO


Consumo, logo existo (Frei Beto)
 Ao visitar em agosto a admirável obra social de Carlinhos Brown, no Candeal, em Salvador, ouvi-o contar que na infância, vivida ali na pobreza, ele não conheceu a fome. Havia sempre um pouco de farinha, feijão, frutas e hortaliças. "Quem trouxe a fome foi a geladeira", disse. O eletrodoméstico impôs à família a necessidade do supérfluo: refrigerantes, sorvetes etc.
A economia de mercado, centrada no lucro e não nos direitos da população, nos submete ao consumo de símbolos. O valor simbólico da mercadoria figura acima de sua utilidade. Assim, a fome a que se refere Carlinhos Brown é inelutavelmente insaciável.

É próprio do humano – e nisso também nos diferenciamos dos animais – manipular o alimento que ingere. A refeição exige preparo, criatividade, e a cozinha é laboratório culinário, como a mesa é missa, no sentido litúrgico.

A ingestão de alimentos por um gato ou cachorro é um atavismo desprovido de arte. Entre humanos, comer exige um mínimo de cerimônia: sentar à mesa coberta pela toalha, usar talheres, apresentar os pratos com esmero e, sobretudo, desfrutar da companhia de outros comensais. Trata-se de um ritual que possui rubricas indeléveis. Parece-me desumano comer de pé ou sozinho, retirando o alimento diretamente da panela.

Marx já havia se dado conta do peso da geladeira. Nos "Manuscritos econômicos e filosóficos" (1844), ele constata que "o valor que cada um possui aos olhos do outro é o valor de seus respectivos bens. Portanto, em si o homem não tem valor para nós." O capitalismo de tal modo desumaniza que já não somos apenas consumidores, somos também consumidos. As mercadorias que me revestem e os bens simbólicos que me cercam é que determinam meu valor social. Desprovido ou despojado deles, perco o valor, condenado ao mundo ignaro da pobreza e à cultura da exclusão.

Para o povo maori da Nova Zelândia cada coisa, e não apenas as pessoas, tem alma. Em comunidades tradicionais de África também se encontra essa interação matéria-espírito. Ora, se dizem a nós que um aborígine cultua uma árvore ou pedra, um totem ou ave, com certeza faremos um olhar de desdém. Mas quantos de nós não cultuam o próprio carro, um determinado vinho guardado na adega, uma jóia?

Assim como um objeto se associa a seu dono nas comunidades tribais, na sociedade de consumo o mesmo ocorre sob a sofisticada égide da grife. Não se compra um vestido, compra-se um Gaultier; não se adquire um carro, e sim uma Ferrari; não se bebe um vinho, mas um Château Margaux. A roupa pode ser a mais horrorosa possível, porém se traz a assinatura de um famoso estilista a gata borralheira transforma-se em cinderela...

Somos consumidos pelas mercadorias na medida em que essa cultura neoliberal nos faz acreditar que delas emana uma energia que nos cobre como uma bendita unção, a de que pertencemos ao mundo dos eleitos, dos ricos, do poder. Pois a avassaladora indústria do consumismo imprime aos objetos uma aura, um espírito, que nos transfigura quando neles tocamos. E se somos privados desse privilégio, o sentimento de exclusão causa frustração, depressão, infelicidade.

Não importa que a pessoa seja imbecil. Revestida de objetos cobiçados, é alçada ao altar dos incensados pela inveja alheia. Ela se torna também objeto, confundida com seus apetrechos e tudo mais que carrega nela mas não é ela: bens, cifrões, cargos etc.

Comércio deriva de "com mercê", com troca. Hoje as relações de consumo são desprovidas de troca, impessoais, não mais mediatizadas pelas pessoas. Outrora, a quitanda, o boteco, a mercearia, criavam vínculos entre o vendedor e o comprador, e também constituíam o espaço das relações de vizinhança, como ainda ocorre na feira.

Agora o supermercado suprime a presença humana. Lá está a gôndola abarrotada de produtos sedutoramente embalados. Ali, a frustração da falta de convívio é compensada pelo consumo supérfluo. "Nada poderia ser maior que a sedução" – diz Jean Baudrillard – "nem mesmo a ordem que a destrói." E a sedução ganha seu supremo canal na compra pela internet. Sem sair da cadeira o consumidor faz chegar à sua casa todos os produtos que deseja.

Vou com frequência a livrarias de shoppings. Ao passar diante das lojas e contemplar os veneráveis objetos de consumo, vendedores se acercam indagando se necessito algo. "Não, obrigado. Estou apenas fazendo um passeio socrático", respondo. Olham-me intrigados. Então explico: Sócrates era um filósofo grego que viveu séculos antes de Cristo. Também gostava de passear pelas ruas comerciais de Atenas. E, assediado por vendedores como vocês, respondia: "Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser feliz."

terça-feira, 24 de julho de 2012

O DEVER DE TODOS

O que para muitos pode parecer besteira para outros é sinônimo de compromisso. Nossas atitudes com relação ao meio em que vivemos acarretam conseqüências para todos os seres vivos inclusive para nós mesmos. Ter consciência da nossa responsabilidade enquanto ser vivente do planeta é primordial para que tenhamos qualidade de vida por muito mais tempo, garantindo a qualidade também para as futuras gerações.
Nossos atos não se resumem ao que está à nossa volta. Uma simples bolinha de papel jogada no chão pode ser levada pelo vento até bueiros, dos bueiros caem na rede de esgoto e se juntam a todas as outras bolinhas de papel jogadas no chão por cada habitante. A água que consumimos, quanto mais suja, se torna mais difícil e mais caro o seu tratamento e reaproveitamento. A conseqüência disso é o encarecimento da conta de água e a escassez para quem não pode pagar por esse preço.
O resto de óleo, usada na fritura dos alimentos em um simples almoço na nossa casa, acontece o mesmo. Um litro de óleo é capaz de contaminar um milhão de litros de água. As companhias de tratamento de água com toda certeza repassam o custo do tratamento para nós, consumidores e dependentes dessa água. Eu, como cidadã de classe média, consigo continuar pagando pela água, mesmo que a conta sofra um aumento no final do mês. Mas a grande maioria das pessoas pode ser que não consiga mais pagar pela mesma água que eu ajudo a sujar e que ajudo a encarecer. E onde está minha responsabilidade? A minha responsabilidade é que, sabendo disso tudo, não devo ajudar a excluir mais ainda uma grande parcela da população que já discriminada socialmente por não ter o mesmo poder aquisitivo que eu. Essa é a minha responsabilidade. É nesse momento que entra a minha consciência e que deveria entrar a consciência de muita gente.
Sim, não são somente os cidadãos de classe média que poluem. Todos os habitantes do planeta poluem e não há como deixar de poluir. Mas há como evitar a poluição desnecessária, há como reduzir o lixo, há como descartar corretamente os resíduos que já não servem mais e há como ajudar a divulgar e conscientizar mais pessoas. A qualidade de vida de todos está em jogo. O bem estar e a sobrevivência no planeta dependem sim de pequenas ações, mas de pequenas ações de todos. Governos e grandes empresas são responsáveis por uma grande parte da poluição gerada no planeta mas nós, cidadãos de classe média ou não, além de fazer a nossa parte, também podemos cobrar destes órgãos atitudes mais responsáveis. Isso tudo é nosso papel. Isso tudo é nosso dever como cidadão e como inquilinos deste planeta chamado TERRA.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

OS RESÍDUOS E SUA DESTINAÇÃO


Estamos nos acostumando a identificar os resíduos que devem ser descartados quando nos deparamos com as lixeiras coloridas (azul, verde, vermelho e amarelo). É fácil saber a destinação de uma revista, de uma latinha de refrigerante ou de uma garrafa pet. A questão é que existem resíduos que geramos que são difíceis de se identificar a correta destinação e, embora possam ser reciclados, não devem ser destinados para a reciclagem comum.
Entre esses resíduos podemos citar o isopor, a borracha, os CDs e as radiografias velhas. A reciclagem destes pode gerar mais resíduos tóxicos e, considerando o material de que são feitos, também requerem um tratamento diferenciado na hora de reciclar. Para esses casos, a Lei que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, de 2010, recomenda que fabricantes, comerciantes e importadores recolham esses materiais.
Abaixo segue indicações para a correta destinação e tratamento adequado de alguns tipos comuns de resíduos que merecem tratamento especial:
MEDICAMENTOS FORA DA VALIDADE OU SEM USO: Todos os medicamentos são compostos de substâncias químicas que podem contaminar solo, água e ar quando descartados no lixo comum. Para nossa segurança, o descarte deve ser em locais autorizados a receber como os pontos de coleta existentes nas drogarias Panvel (RS, SC e PR), na Droga Raia (SP, RJ, MG, RS, SC e PR) e da rede Pão de Açúcar/Extra (SP).
RADIOGRAFIAS NÃO MAIS UTILIZADAS: As chapas de raio X são compostas, entre outros materiais, de metais nobres que podem ser utilizados em utensílios e até mesmo em jóias. Para isso, requerem tratamento especial na recuperação pois o processo de reciclagem gera resíduos altamente tóxicos. Para o descarte correto também devem ser entregues nos pontos autorizados como: Hospital das Clínicas (SP), Hospital das Clínicas da Unicamp (Campinas). Clientes dos laboratórios Fleury e a+ Medicina Diagnóstica podem entregar radiografias nas unidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Curitiba, Recife, Porto Alegre e Brasília.
CARTUCHOS DE IMPRESSORA TINTA E TONER: Os resíduos desses cartuchos merecem atenção especial, pois podem contaminar água se manuseados incorretamente. No caso do cartucho de toner a inalação do pó, extremamente fino, ainda pode causar doenças e danos para os pulmões. Para o descarte correto: Cartuchos da HP (além de outros equipamentos da marca) devem ser acumulados um total de no mínimo 5 itens para solicitar o recolhimento através do site. Para cartuchos da Epson é possível o descarte em lojas revendedoras.
LÂMPADAS FLUORESCENTES: Essas lâmpadas são feitas com mercúrio, altamente tóxico e contamina o ar quando a lâmpada é quebrada. O risco é grande pois o metal não é eliminado pelo organismo e seu acúmulo pode gerar doenças neurológicas. O descarte deve ser feito em lojas de materiais de construção como: Leroy Merlin (SP, RJ, PR, RS, MG, GO e DF).
ÓLEO DE COZINHA USADO: Apenas 1 litro de óleo é capaz de contaminar até um milhão de litros de água. A recuperação dessa água gera custo alto e acaba voltando para o bolso de quem contaminou. Para evitar esse problema, o óleo usado pode ser descartado: em São Paulo, o óleo vegetal armazenado em garrafas PET pode ser entregue na ONG Trevo (Instituto Triângulo e do Hospital das Clínicas). O Supermercado Carrefour também tem pontos de coleta nas lojas do Rio de Janeiro e de São Paulo.
PILHA E BATERIAS: A oxidação das capas das pilhas e das baterias faz com que o material se rompa e que metais pesados como mercúrio, chumbo e níquel fiquem expostos contaminando o ar, o solo e a água. Para não correr risco, esses materiais podem ser descartados: Agências do banco Santander, redes do Supermercado Carrefour, Pão de Açúcar e Drogaria São Paulo. Baterias de celulares podem ser entregues nas lojas das operadoras Vivo, Tim, Oi e Claro ou encaminhar para cooperativas de reciclagem de lixo eletrônico.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

FORWARD+50: O RIO DAQUI A 50 ANOS

Está disponível na internet e em dois pontos físicos (Centro Cultural Banco do Brasil e Pavilhão UNEP) o jogo que simula o Rio de Janeiro daqui a 50 anos. Conforme as ações colaborativas, continuadas e os votos flash vão sendo computados, vai sendo calculada a pegada ecológica e os impactos dessas ações.

Essa é uma forma bastante interessante de sensibilizar as pessoas para a causa ambiental, estimular a reflexão coletiva e incentivar a tomada de decisões de forma coletiva e consciente.

Disponível até amanhã no link:
Play the game | Forward 50 Rio : A social serious game during Rio 20 Earth Summit



MAIS SOBRE A RIO+20

O rascunho do documento oficial elaborado para a Rio+20 foi aprovado ontem, sem muita divergência. Embora não traga metas expressas para o desenvolvimento sustentável, o documento é um grande avanço e deve ser analisado pelos chefes de Estados entre hoje até o dia 22. O rascunho do documento, intitulado de "O Futuro que queremos", vincula financiamentos e metas e definições de economia verde e sustentável.

Enquanto eles ficam lá discutindo, outras coisas legais aqui fora estão acontecendo. A sociedade civil se mobiliza para pressionar os governos para uma atitude sustentável e um comprometimento maior com o meio ambiente.

Na praia do Flamengo, pessoas que andavam na rua foram convidadas a se integrar junto com membros de ONGs e índios para representar um desenho a favor dos rios:




Na praia de Botafogo três peixes enormes, construídos com garrafa pet, foram iluminados em homenagem à Rio+20:



terça-feira, 19 de junho de 2012

E A RIO+20?

Desde os último dias não se fala em outra coisa aqui no Rio. A Rio+20 está tomando a cabeça de muita gente aqui e no Brasil em geral. Tem tudo acontecendo, turistas, ambientalistas, governantes, ativistas e manifestantes, todos juntos aqui no Rio.

O que era para ser a maior Conferência da ONU sobre meio ambiente está um pouco confuso. Com a infraestrutura do Rio que não é das melhores, a cidade anda um caos. O trânsito simplesmente não funciona com tanta gente na cidade, o documento oficial só conseguiu ficar pronto ontem à noite, a distância entre os locais dos principais eventos (Flamengo e Barra da Tijuca) impedem que as pessoas participem dos dois.

A Rio+20 que mal começou já é alvo de muitas críticas e ronda uma sensação de fracasso. O Brasil já foi criticado de antemão, quando o rascunho do documento oficial continha demais asssuntos relacionados à erradicação da pobreza e menos às questões ambientais. Empresas diversas querendo se aproveitar da "onda verde" que banha o Rio e o setor de turismo querendo faturar.

Enfim, tem tudo acontecendo por aqui. O evento já está causando sensação e não posso apenas criticar, afinal de contas, acho que nunca se falou tanto em meio ambiente como agora. Todas as classes sociais, gêneros, idades, culturas, se voltam para o assunto. Independente da opinião de cada um, estamos num processo de mudança, num processo de mudar hábitos, repensar atitudes e de exercitar uma nova ética. Estamos passando numa revolução. O tema sugere diversas opiniões, para o bem e para o mal. Muitos não acreditam num futuro sustentável ou numa economia verde. Fácil não é mesmo, senão não era preciso uma Conferência da ONU para que os países entrassem em um consenso e se comprometessem com o assunto. Mas já existe muita coisa boa acontecendo no meio de tudo isso. Já existe muita gente trabalhando em prol de uma nova cultura, a cultura do sustentável.



quarta-feira, 6 de junho de 2012

TERRÁQUEOS

Documentário polêmico, mas necessário para que a mente humana reflita sobre o impacto de suas ações no Planeta.

terça-feira, 5 de junho de 2012

DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE

O Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado em 05 de junho, surgiu em 1972. A Assembléia Geral das Nações Unidas estabeleceu o dia 05 de junho como o Dia Mundial do Meio Ambiente, marcando a abertura da Conferência de Estocolmo sobre Meio Ambiente.

Desde então, todos os anos esse dia é celebrado com movimentos que chamam a artenção da ação política dos povos e países para aumentar a conscientização mundial e a preservação ambiental.

As comemorações nesse dia tem como objetivos:
1. Mostrar o lado humano das questões ambientais;
2. Capacitar as pessoas a se tornarem agentes ativos do desenvolvimento sustentável;
3. Promover a compreensão de que é fundamental que comunidades e indivíduos mudem atitudes em relação ao uso dos recursos e das questões ambientais;
4. Advogar parcerias para garantir que todas as nações e povos desfrutem um futuro mais seguro e mais próspero

O tema desse ano é Economia Verde* e é justamente o tema chave de discussão da Rio + 20, conferência que acontece este ano no Brasil reunindo representates de 193 países para discutirem novas ações em prol do Meio Ambiente assim como a revisão das ações já planejadas na Agenda 21.

Nesse dia, vale lembrar que ações ecoeficientes (pautadas nos 3Rs: reduzir, reutilizar e reciclar) assim como repensar o consumo e recusar produtos de empresas que degradam o meio ambiente, fazem parte de ações que cada um pode tomar para melhorar a vida no nosso Planeta. A questão não é apenas a sobrevivência do Planeta, mas a nossa sobrevivência, o nosso bem estar e o respeito aos diversos tipos de vida existentes e que fazem do meio ambiente um sistema interdependente de vida.

*Economia Verde - Definido pelo Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) como uma economia que resulte em melhoria do bem-estar humano e da inclusão social ao mesmo tempo em que reduz de forma significativa os riscos ambientais e a escassez ecológica. Está atrelada à questão das emissões de carbono e ao uso eficiente dos recursos e inclusão social.

DINHEIRO QUE VIRA ADUBO

Um Projeto interessante está em estudo pelo Banco Central e algumas parceiras que é o de destinar cédulas de um real, retiradas de circulação por estarem danificadas, para a utilização em produtos de recuperação do solo.

Foi feita uma parceria com a Universidade Federal Rural do Amazonas (Ufra) e o governo do estado do Pará para a utilização dessas cédulas como adubo orgânico. As cédulas, feitas de papel, possuem a celulose que podem, depois de um processo de transformação, servirem para adubação de solos. O produto, que está em fase de testes, depois de transformado em adubo, será distribuídos para pequenos produtores do cinturão verde de Belém.

Essa seria uma solução para a detinação desse lixo que se torna a quantidade de cédulas descaratadas do uso cotidiano diariamente.

O adubo orgânico é composto por 10% de cédulas descartadas, 50% palhada e 40% de restos de hortifurti. O projeto em estudo, recebe atualmente, 13 toneladas de cédulas retiradas de circulação do escritório regional do Banco Central de Belém.

Matéria completa: Planeta sustentável/Cédulas de real usadas poderão ser aplicadas em projeto de recuperação de solo

segunda-feira, 4 de junho de 2012

SEPARE DIREITO O LIXO!

Separar o lixo ainda não é uma prática rotineira dos brasileiros mas em alguns condomínios e empresas já existe coleta seletiva em que o lixo é separado e encaminhado à cooperativas de reciclagem. Em algumas casas, moradores separam o lixo seco do lixo molhado, mesmo não havendo coleta seletiva no seu bairro.

Na Espanha, muitas cidades já estão adotando a coleta seletiva como padrão. Além dos coletores, algumas cidade fixaram ganchos nas paredes de prédios com identificação de cada vizinho para que o lixo destinado à reciclagem fosse pendurado.Os ganchos foram alvos de críticas pois não ficam bem esteticamente expõem a intimidade das pessoas, mesmo assim continuam sendo usados. O fato curioso foi o que acontece na cidade de Usurbil, bastante inflexível na aplicação de normas. Lá, se a separação não for bem bem feita, o saco de lixo é identificado com uma etiqueta e devolvido ao dono.

Vergonha para quem não fez o dever de casa direito né?


Matéria completa em: O Globo Blogs/Lá fora: Lixo mal separado é devolvido para o dono.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

IDÉIAS SUSTENTÁVEIS PELO MUNDO

Estava lendo o Blog Vida Sustentável e vi duas idéias muito bacanas e sustentáveis.

Uma delas acontece na Holanda, onde muitas pessoas já utilizam como meio de transporte a bicicleta. A idéia é aproveitar a energia das crianças, combater a obesidade infantil e reduzir a emissão de gases poluentes utilizando o "ônibus escolar bicicleta". Criativo e simples, achei o máximo a idéia. Bem que poderia ser implementada aqui no Rio também.


Uma outra idéia criativa e ecológica foi criada pelo estúdio italiano Design Libero: um secador de louças que aproveita água para a vida de plantas. Bonito e simples, porque ninguém pensou nisso antes?!


Mais em:

quarta-feira, 30 de maio de 2012

PAREDE VIVA

Li no site do Planeta Sustentável sobre um projeto que foi coloca em prático em um aeroporto no Canadá: são as paredes vivas. Além de ficar muito bonita, a arte ainda traz benefícios como a renovação do ar e um ambiente menos quente. Uma outra coisa que achei interessante foi o fato de a própria parede ser ecologica pois foi construída com plástico e materiais recicláveis.

Não é tão complicado fazer. Essa prática bem que poderia se espalhar.



sexta-feira, 11 de maio de 2012

AS DIFERENÇAS ENTRE LÂMPADAS

Li uma matéria muito boa no site do Planeta Sustentável sobre energia.
Para cuidar do meio ambiente e economizar, o mercado oferece algumas opções de lâmpadas que possuem diferentes características. Vale a pena conhecer melhor cada uma delas para fazer a opção certa na hora de comprar.



Reproduzi abaixo as informações que a matéria traz:

"Comum
Como ela é:
possui um filamento de tungstênio que, ao ser aquecido pela corrente elétrica, transforma energia em luz e calor. O problema é que apenas cerca de 6% a 8% são transformados em luminosidade - o restante é dissipado na forma de calor. Isso faz com que haja um gasto energético desnecessário, encarecendo a conta no fim do mês. Entre todos os tipos é o que dura menos, cerca de nove meses (ou 750 horas). Seu Índice de Reprodução de Cor (IRC) é 100%, ou seja, os objetos iluminados por ela se aproximam bastante de sua cor natural, e o tom da luz é amarelado. É a mais barata à venda no mercado.
 

Halógenas
Como ela é:
tem o mesmo princípio de funcionamento da incandescente comum. Ela também possui filamento e ainda gás halógeno - composto de iodo e bromo - que faz com que sua vida útil gire em torno de dois anos (ou 2.000 horas), bem mais do que a da incandescente comum. A conversão da energia em luz varia de 10% a 12%. A qualidade da iluminação é similar à da comum tanto no que diz respeito ao IRC quanto ao tom da luz, chamada pelos especialistas de temperatura da cor.
Na decoração: por emitir uma intensidade de luz bastante agradável tanto a incandescente comum quanto a halógena são indicadas para locais como salas de estar, quartos, home theaters.

Além disso, como tem bom IRC, deve ser usada em locais onde precisamos enxergar as coisas nas cores originais, tais como espelho de banheiro (para maquiagem), salas (especialmente os locais de refeições), quartos, closets (para escolher a roupa certa) e assim por diante. A lâmpada halógena está disponível com diferentes refletores acoplados que proporcionam iluminação com foco dirigido ideal para destacar quadros, objetos e coleções.

Fluorescente
Como ela é:
a maior parte da luminosidade dessa lâmpada vem de uma reação química dos gases mercúrio e argônio, contidos em seu interior, e não da corrente elétrica. Resultado: menos gasto de energia e conta mais barata. Nessa categoria existem dois tipos: a compacta que, em uma residência, dura em média de seis a 12 anos, e a tubular que dura de sete a 15 anos. O IRC varia de 65% a 90% e pode ser encontrado com temperaturas de cor amarelo suave e azul. Hoje em dia, a oferta de lâmpadas de qualidade aumentou muito, se comparada ao início de sua inserção no país.
Na decoração: por ser uma lâmpada econômica e eficiente, é perfeita para locais em que seja necessária muita luz geral e para espaços que demandem iluminação constante, como cozinhas, banheiros, áreas de serviço, garagens e corredores. Como não possuem um bom IRC, os objetos iluminados tendem a ficar com uma aparência mais "artificial". Na cozinha, lâmpadas desse tipo podem ser usadas desde que não sejam colocadas sobre locais como pia e fogão, em que os alimentos são manipulados. Nesses casos, fique com a incandescente comum ou a halógena, que realçam a cor natural do objeto iluminado.

Lâmpada LED (Diodo Emissor de Luz)
Como ela é:
dentre todas é a que possui tecnologia mais eficiente. Isso se traduz numa maior durabilidade (algumas podem chegar a até 50 anos ou 50.000 horas), economia e luminosidade. Em contrapartida, é uma das mais caras do mercado, seu IRC não é bom (comparado ao das outras) e, no Brasil, está disponível apenas na temperatura de cor azulada, ou seja, mais fria. O funcionamento dessa lâmpada é complexo e totalmente diferente do dos outros tipos: a luz é resultante de uma reação energética desencadeada por elétrons (cargas negativas).
Na decoração: é perfeita para locais em que é necessária uma grande economia de energia, para áreas que precisam de um "ponto" de luz, como corredores, escadas, prateleiras pequenas, jardins ou pontos de destaque que ficam acesos a noite inteira. Outra vantagem é a possibilidade da troca dinâmica de cores, usada com frequência na cromoterapia e em salões de festa. Além do uso doméstico, são ideais para iluminação de ruas e avenidas.
"

Fonte: Planeta Sustentável - Universo Luminoso

segunda-feira, 30 de abril de 2012

VOCÊ SABE QUANTO CUSTA...

...1KG de carne??

O preço de 1KG de carne para nós é apenas o que pagamos nos açougues e supermercados, mas para o Planeta esse preço é muito maior. Essa é justamente a parte do processo que não vemos.

O gasto para se obter 1KG de carne vai desde a preparação do solo para pastagem, nascimento e criação do animal, abate, transporte e armanezamento da carne até chegar ao consumidor final.

Para se obter 1KG de carne é necessário ter solo para pastagem para toda vida do animal, assim como solo para a produção de grãos, que irão servir para a fabricação de ração para alimentação do gado. É necessário água por toda a vida do animal. É necessário energia, transporte, medicação, e uma série de outras coisas que são necessárias durante a vida do animal. A produção de carne demanda uma série de providências que não vemos no resultado final. Quanto mais consumimos, mais incentivamos essa criação em larga escala e mais o Planeta sofre o preço dessa super produção.


Cada kg de carne equivale a:
10 mil m2 de floresta desmatada
15 mil litros de água doce limpa
250 km percorridos de carro
20 dias de uma lâmpada de 100W ligada

Economia por ano se uma pessoa aderir à campanha Segunda Sem Carne:
40 kg / 365 d = 110 g/dia
52 semanas x 109 g = 5.668 kg - arredondando = 5,7 kg / ano = 85.479 litros de água
56.986 m2 de floresta = 57 hectares de floresta
250 km rodados = 1.425 km rodados
20 dias de lâmpada acesa = 114 dias de lâmpada acesa
 
Não seria bom revermos nossos hábitos alimentares? Ou pelo menos reduzir o consumo para minimizar a degradação do Planeta?


domingo, 29 de abril de 2012

"R" DA VEZ: REUTILIZAR


Uma idéia muito linda que eu vi no blog Vila do Artesão. Sempre encontro boas dicas para reaproveitar diversos materiais nesse blog.

Com algumas garrafas de vidro, fita crepe, pincel e tinta esmalte da cor de preferência pode-se criar uma decoração bem bacana para a casa e reutilizar garrafas que poderiam ir parar no lixo.






Matéria completa em: Como reciclar garrafas de vidro em lindos vasos

terça-feira, 24 de abril de 2012

"R" DA VEZ: REDUZIR

Eu não sabia, mas uma lavagem de carro leva embora cerca de 300 litros de água, mais que uma caixa d'água!
Pois já existe uma lavagem a seco para carros, feita a base de uma cera de carnaúba, uma cera especial para carro que retira a sujeira e forma uma película que protege o veículo por uma semana. O valor da lavagem é mais caro que uma lavagem com água, mas quem quiser ainda pode comprar a cera mais barato e fazer a limpeza em casa.

Achei muito interessante a idéia ecológica e, se não bastasse a redução do consumo de água, os paninhos de algodão, usados para a limpeza, ainda são aproveitados. São idéias assim que fazem a diferença!

A reportagem pode ser vista em:

Lavagem a seco: confira dicas ecológicas e práticas para lavar o carro em casa

quarta-feira, 18 de abril de 2012

RECEITAS VEG

Para quem é vegetariano ou ovolactovegetariano, como meu caso, é muito comum ouvir a seguinte pergunta: "Se você não come carne, então o que você come?"

A minha resposta sempre é muito simples: "como todo o restante que não é carne".

É muito comum também acharem que o vegetariano só come salada, um mito que não tem sustentação pois só comendo salada o vegetariano, com certeza, teria uma série de problemas de saúde. Os grãos, as massas, os óleos, as frutas são muito importantes.

Conheço muitas pessoas que até gostariam de aderir ao estilo de vida vegetariano, ou talvez um estilo mais saudável ou natureba, como dizem por aí, mas não encontram opções ou não sabem direito o que comer. Claro que, antes de mudar, é importante consultar um nutricionista para conversar sobre as possibildiades e alternativas, até porque cada corpo reage de uma maneira à alimentação. Mas para não ficar sem oções, a internet está aí à nosso favor e, pesquisando sobre o assunto, encontrei no site Sítio Veg, um livro de receitas on-line com inúmeras opções.

As receitas estão em ordem alfabética e são muitas, para todos os gostos da alimentação vegetariana e também para os adeptos da alimentação
saudável.

O link é esse aqui: Receitas vegetarianas



segunda-feira, 16 de abril de 2012

"R" DA VEZ: REUTILIZAR

Reutilizar pode ser utilizar novamente o que seria descartado para muitas coisas, e a forma de reutilizar varia conforme a necessidade e a criatividade de cada pessoa. Anastassia Elias, artista plástica e ilustradora francesa, resolveu inovar quando devidiu reaproveitar rolos de papel higiênico.


A artista criou diversas cenas do nosso cotidiano, separadas por categoria: natureza, profissões e esportes. Depois de prontas, a montagem das cenas eram fotografas contra luz, o que dava mais realismo às imagens.


Fantástico!

Mais em: Artista francesa cria cenas em miniatura dentro de rolos de papelão


sexta-feira, 13 de abril de 2012

"R" DA VEZ: REPENSAR

Se uma das propostas para uma vida mais sustentável é Reduzir o consumo, porque não, também, "Re"pensarmos o que precisamos consumar? A consumo de qualquer tipo de bem é vital para a continuidade da espécie e é inquestionável. Mas consumir em excesso é prejudicial ao planeta e consumir errado também é.
Quando falo em consumir errado quero dizer consumir produtos diversos de empresas que prejudicam de alguma maneira o planeta. Eu acredito que quanto mais consumidores responsáveis tiver mais empresas responsáveis existirão também, porque a tática do negócio será atender esses consumidores conscientes.

A PEA (Projeto Esperança animal) e a PETA (People for the ethical treatment of animals) divulgam em seus sites uma relação de empresas nacionais e internacionais que não realizam testes de laboratório em animais. Essas empresas possuem outras formas de realizar os procedimentos de laboratório sem provocar o sofrimento animal.

Relação de empresas nacionais (Fonte: PET):

Abelha Rainha (cosméticos)
Marcas: Abelha Rainha
Acquaflora (cosméticos)
Marcas: Acquaflora
Adcos (cosméticos)
Marcas: Adcos
Afro Nature (cosméticos e tintura)
Marcas: Afro Nature, Keraseal, Nature Color, PHC, Semi di Lino, Top Fruit
Ag Fragrâncias (cosméticos)
Marcas: Ag
Água de Cheiro (cosméticos)
Marcas: Água de Cheiro
Akla (cosméticos)
Marcas: Pele Macia, Sliven
Allumé/Sunshine (cosméticos)
Marcas: Sunshine
All Vida (cosméticos)
Marcas: All Vida
Amend (cosméticos)
Marcas: Amend
Anaconda (cosméticos)
Marcas: Anaconda
Anantha (cosméticos)
Marcas: Anantha
Antídoto (cosméticos)
Marcas: Antídoto
Atelier do Banho (cosméticos)
Marcas: Atelier do Banho
Atol (produtos de limpeza)
Marcas: Atol
Avora (cosméticos)
Marcas: Avora
 
Bel Col (cosméticos) new
Marcas: Bel col
 
Bioderm (cosméticos)
Marcas: Bioderm
Bio Extratus  (cosméticos)
Marcas: Bio Extratus
Bio Manthus (cosméticos)
Marcas: Bio Manthus
Bionatus (medicamentos e alimentos)
Marcas: Bionatus
Búfalo (produtos de limpeza)
Marcas: Búfalo, Jet, Bull, Pinho Jet, Soft
 
BuonaVita (cosméticos)
Marcas: Buonavita
Bonyplus (tintura)
Marcas: Beauty Color, Bio Shine, Bony Girls, Fructals, Power Colors
 
Cadiveu (cosméticos)
Marcas: Cadiveu
Cassiopéia (cosmético, produto de limpeza e suco)
Marcas: Auxi, Bio Wash e Veraloe
 
Class (cosméticos e tintura)
Marcas: Bigen, Care Liss, Charming, Essenza e Lightner
 
Clorofitum (cosméticos)
Marcas: Clorofitum
 
Coferly (cosméticos e tintura)
Marcas: Santantonio, Soavi Capelli
Condor (higiene oral, vassouras, rodos, esponjas)
Marcas: Condor
 
Contém 1g (cosméticos)
Marcas: Contém 1g
 
Contente (higiene oral)
Marcas: Contente
Copra (alimentícia)
Marcas: Copra
Cosmética (higiene oral, cosmético)
Marcas: Cosmética
Cosinter (cosméticos)
Marcas: Red Aple, Maxi Belle, Maxi Trat
Dahuer (cosméticos) new
Marcas: Anasol, OneDay, Aliviosol, Kalasol, Zaz
Davene (cosméticos) 
Marcas: Davene, Sun Block
Driss (cosméticos) 
Marcas: Driss, Empório Bothânico
Dr. Tozzi (cosméticos)
Marcas: Dr. Tozzi
Ecologie (cosméticos)
Marcas: Ecologie
Éh Cosméticos (cosméticos)
Marcas: Éh
Embelleze (cosméticos)
Marcas: Afro Hair, Amaci Hair, Fleury, Frizzy Hair, Hair Life, Hannaya, Henê, Idealist, Indian Hair, Lisa Hair, Maxton,  Natucor, Novex, Selise, Sempre Bella, Stillus, Super Relax, Toin, Urban Hair, Yes Color, Young Hair
Essence de La Vie (cosméticos) 
Marcas: Essence
Esthetic (cosméticos)
Marcas: Belladonna, Esthetic
Marcas: Extrato da Amazônia 

Relação de empresas internacionais:

Consulte o site do PETA
Extratophlora (cosméticos)
Marcas: Extratophlora 
Farmaervas (cosméticos) 
Marcas: Farmaervas, Celulan, Toltal Block, Tracta
Florestas (cosméticos)
Marcas: Florestas
Fri Dog (ração vegetariana para cães)
Marcas: Fri Dog
Gotas Verdes (cosméticos)
Marcas: Gotas Verdes
Granado (cosméticos, bebês, pets)
Marcas: Granado
Guabi (ração para cães e gatos)
Marcas: Biriba, Faro, Fiel, Herói, Natural, Sabor e Vida, Cat Meal, Top Cat, Limpi Cat
Impala (cosméticos)
Marcas: Impala
 
Jeune Fleur (cosméticos)
Marcas: Felicce
 
Marcas: Kloss
Korai (cosméticos)
Marcas: Korai
Lavalma (cosméticos)
Marcas: Lavalma
L’aqua di Fiori (cosméticos)
Marcas: L’aqua di Fiori
Leite de Rosas (cosméticos)
Marcas: Leite de Rosas
Ludovig (depilação)
Marcas: Depilsam, Évora, Depi Linea
Mahogany (cosméticos)
Marcas: Amyr Klink, Mahogany, Lyoplant, Kevin Nickols
Mairibel (cosméticos)
Marcas: Mairibel
Max Love (cosméticos)
Marcas: Max Love
Multi Vegetal (cosméticos)
Marcas: Multi Vegetal
Nasha (cosméticos)
Marcas: Elke, Giovanna Baby, Phytoervas
Natura (cosméticos)
Marcas: Natura
Natustrato (cosméticos)
Marcas: Natustrato
Nazca (cosméticos e tintura)
Marcas: Acqua Kids, Maxi Color, Maxi Liss, Origem, Plusline, Ravor, Sphere
Niasi (cosméticos e tintura)
Marcas: Biocolor, Biorene, Risqué
O Boticário (cosméticos)
Marcas: O Boticário
OX (cosméticos)
Marcas: Ox
Prolev (suplementos, redução de peso, energizante)
Marcas: Guaraná, Levedura, New Diet, Sust´Up
Rahda (cosméticos, suplementos, higiene oral e pessoal)
Marcas: Rahda
Racco (cosméticos)
Marcas: Racco
Reserva Folio (cosméticos)
Marcas: Reserva Folio
Sabão Mauá (produtos de limpeza)
Marcas: Carícia, Fúria, Landa, Liptol, Mazal
Sensória (cosméticos)
Marcas: Sensória
Shizen (cosméticos)
Marcas: Lightner, Traty, Essenza, Charming
Sther (cosméticos)
Marcas: Loryz, Maxsther, O2, Suavity
Surya Henna (cosméticos naturais e orgânicos)
Marcas: Surya Henna, Orgânica de Frutas, Amazônia Preciosa, Sapien
Terractiva (cosméticos)
Marcas: Terractiva
Unisoap (cosméticos) 
Marcas: Francis
Valmari (cosméticos)
Marcas: Valmari
Vita-a (cosméticos e tintura)
Marcas: Fio & Ton, Guanidina, Keraflex, Nippon, Omega Plus, Texture, Vita-a
Vita Derm (cosméticos e tintura)
Marcas: Vita Derm
Vitalabor (cosméticos e tintura)
Marcas: Belofio e Bio touch
Vult (cosméticos)
Marcas: Vult
 
Yamá (cosméticos e tintura)
Marcas: Depil Mist, Fragê, Yamá, Yamafix, Yamasterol
Ypê (produtos de limpeza)
Marcas: Holos, Ypê, Tixan
Weleda do Brasil (cosméticos)
Marcas: Weleda