terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

"R" DA VEZ: REUTILIZAR

Bom, está aí, prontinho. Reaproveitei um pote plástico de sabonete líquido e peguei a idéia em dois sites diferentes. Na verdade, o que eu fiz foi mesclar as duas idéias ao perceber que o pote que eu estava utilizando era pequeno para o tamanho do celular, mas mesmo assim eu gostei e aprovei.

Ao carregar seu celular, ele não fica jogado no chão. Não é uma ótima?



Não achei tão simples de fazer não mas, talvez alguém com mais prática em trabalhos manuais ou com um estilete e tesoura apropriados consigam fazer com mais facilidade. 

A questão é que gostei tanto que vou fazer outros, vou experimentar com outros tamanhos de potes e, dessa forma, reaproveitar o que seria jogado no lixo com uma idéia diferente e criativa. Isso é Reutilizar!

Os sites onde estão o passo-a-passo:

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

ALIMENTOS ORGÂNICOS

Essa matéria eu li no site do Planeta Sustentável mas foi retirada da Revista Máxima.

Eu achei bem interessante porque esclarece muitas coisas sobre os alimentos orgânicos que não são esse bicho de 7 ou mais cabeça que muitos falam por aí.

Existem sim muitas vantagens no consumo de alimentos livres de agrotóxicos e hormônios embora o preço ainda seja elevado demais para a grande maioria da população. Acho que aqueles que tem condições de optar por esse tipo de produto com maior qualidade deveria, de alguma forma, pressionar os governantes para que houvesse um apoio maior aos produtores de orgânicos, de forma a reduzir os custos da produção e viabilizar o consumo por todos.


"Vale comprar Orgânicos?
Se o preço não for problemas, produtos livres de agrotóxicos e hormônios são sempre mais saudáveis e saborosos. Mas, se você tiver de escolher, veja o que dá para comprar dos convencionais e o que é melhor evitar.

Todo ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publica um relatório sobre o grau de contaminação dos alimentos por agrotóxicos. O resultado dá desgosto: a última análise da agência, divulgada em dezembro passado, achou resíduos de agrotóxicos em níveis acima do permitido em 17 das 18 culturas avaliadas. Mais: havia substâncias não autorizadas pelo governo federal e proibidas em vários países por causarem câncer, problemas neurológicos e hormonais. Diante dessa informação, o que a gente faz ao escolher o que comprar para alimentar a família? Primeiro é preciso entender por que agricultores usam agrotóxicos: trata se de uma tentativa de afastar insetos, pragas e ervas daninhas que poderiam estragar a colheita.

O problema é que resíduos desses agentes vão parar no nosso corpo, fazendo mal à saúde. Segundo a Anvisa, o consumo prolongado dessas substâncias em níveis acima dos aceitáveis causa, no curto prazo, dores de cabeça, alergias e coceiras; no longo prazo, podem ocorrer malformação fetal, distúrbios do sistema nervoso e câncer. O drama se repete em outros países. "Estudo em Chicago (EUA) revelou que a batata e a maçã convencionais estavam contaminadas com mercúrio, chumbo e outros metais pesados que o organismo não elimina e que estão associados ao desenvolvimento de demência, Alzheimer e tumores", exemplifica Flávia Morais, nutricionista da rede Mundo Verde. Importante: a batata brasileira está ok, garante a Anvisa.

MAIS NUTRITIVOS
O mesmo estudo americano fez outro alerta: "Ao comparar os valores nutricionais da batata e da maçã cultivadas no sistema convencional e no orgânico, foram constatados níveis mais elevados de cálcio, ferro e magnésio nas versões orgânicas", afirma Flávia Morais. Uma provável explicação para essa diferença é o fato de a agricultura convencional utilizar o adubo químico NPK, sigla para três minerais: nitrogênio, fósforo e potássio. "Mas um solo equilibrado tem quase 50 minerais! Vegetais que crescem em terra pobre, nutrida somente com NPK, absorvem uma grande quantidade de água e ficam hiperhidratados, pouco resistentes a pragas, estragando mais rápido até mesmo dentro da geladeira", garante a engenheira agrônoma Ondalva Serrano, presidente da Associação de Agricultura Orgânica e da Câmara Setorial de Agricultura Ecológica (Codeagro).

DÁ PARA LAVAR?
Também é preciso saber que há dois tipos de agrotóxicos usados: os sistêmicos e os de contato. "Se o agrotóxico é sistêmico — isto é, penetrou no interior do vegetal — não há como retirá lo nem mesmo descascando ou fervendo o alimento. Já os agrotóxicos de contato podem ser neutralizados com água oxigenada", explica Ondalva Serrano. Mas como saber se o que você está pondo no prato recebeu um tipo ou outro de agrotóxico? "De modo geral, morango, mamão formosa, maçã, papaia, goiaba, tomate, pepino e pimentão, bem como vegetais de casca fina, costumam ser tratados com agrotóxicos sistêmicos. Já nos vegetais folhosos e nas raízes (cenoura, rabanete, beterraba etc.) geralmente são aplicados agrotóxicos de contato", esclarece o engenheiro agrônomo Daniel Souza, consultor em agricultura orgânica, de Piracicaba (SP).

AO COMPRAR PRODUTOS CONVENCIONAIS
Como escolher

Prefira sempre vegetais da estação, naturalmente mais resistentes a pragas e, portanto, menos expostos a agrotóxicos. no verão, por exemplo, consuma berinjela, pepino, abobrinha, batata doce, mandioca. no inverno, compre alface, rúcula, agrião, beterraba, cenoura, tomate e maçã.

Como limpar Deixe as frutas, legumes ou verduras de molho em 1 litro de água com 1 colher (sopa) de água oxigenada 10 volumes, por 30 minutos. "a água oxigenada esteriliza os vegetais sem fazer mal à saúde, ao contrário do cloro", ensina a engenheira agrônoma ondalva Serrano. Lembrando que essa receita serve apenas para os produtos tratados com agrotóxicos de contato. X da questão Agrotóxicos em excesso causam sérias doenças. Não dá para comprar orgânicos? Passe a seguir a época de safra dos alimentos: em geral eles levam menos agrotóxicos e têm preços melhores. Na revista de culinária da MÁXIMA, olhe sempre a Cozinha da Estação (este mês: abobrinha).

OUTRAS VANTAGENS DE CONSUMIR ORGÂNICOS

RESPEITO À NATUREZA
- ao saborear alimentos orgânicos, você não apenas protege sua saúde dos males causados por agrotóxicos e adubos químicos, como também diz sim a um sistema de produção que respeita os ciclos da natureza, protege a qualidade da água, a fertilidade do solo, o ecossistema e a biodiversidade, sem custos sociais ou ambientais, explica ondalva Serrano, presidente da Codeagro. o conceito orgânico vale também na produção de ovos, leite, carne e aves e significa respeitar o bem estar dos animais e a idade de abate, não apressando o crescimento dos bichos com hormônios que terminam por nos intoxicar.

BELEZA E SABOR ACENTUADOS - Você já ouviu dizer que alimento orgânico é mais feinho, certo? errado! Por não absorver água em excesso e pelo respeito ao ciclo de crescimento de cada cultura, os vegetais orgânicos têm beleza e gosto acentuados. "a alface, por exemplo, além de ser muito mais saborosa, tem folhas grossas, encorpadas. Quando encontramos orgânicos pequenos e feios é sinal de que o produtor errou na adubação e a planta recebeu menos ou mais nutrientes que o ideal", alerta o engenheiro agrônomo Daniel Souza.

PREFIRA LEVAR ORGÂNICOS pimentão • morango • pepino • alface • cenoura • abacaxi • beterraba • couve • mamão • tomate • laranja • maçã • arroz • vegetais de casca fina, como berinjela e abobrinha • frutas de casca fina, como uva, pera, pêssego, ameixa e kiwi • feijão • repolho • manga • cebola

Por que?
Os primeiros 17 itens da lista estão, segundo a mais recente análise da anvisa, contaminados por agrotóxicos. os dois últimos (vegetais e frutas de casca fina) são aqueles que costumam receber agrotóxicos sistêmicos, impossíveis de retirar, mesmo se descascados.

Como comprar
Veja no rótulo se o produto tem marca e se a empresa está registrada no Ministério da agricultura (indicação de que tem estrutura para manter uma produção de qualidade). Confira também se possui selo fornecido por certificadoras idôneas de alimentos orgânicos, como iBB, ecocert, oia e iMo.

Por que é mais caro?
Comprar orgânico faz diferença no bolso, sim. Por exemplo: 1 quilo de cebola convencional custa, em média, r$ 2,10, enquanto a versão orgânica sai por r$ 7,59. Como entender essa diferença? "o governo não oferece crédito ao produtor orgânico, o que o obriga a arcar sozinho com os custos de recuperação do solo e da água, processo que pode levar até dois anos. isso encarece os produtos", afirma Ondalva Serrano."



sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

RIO + 20

Eu particularmente acho que, para um tema que anda tão em alta e para um país que irá sediar um evento desse, pouco se fala na mídia sobre o Rio + 20 e muita gente não faz idéia do que seja isso.

A Rio+20 é Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável que recebeu também o esse nome de Rio+20 em referência ao 20º aniversário da Conferência  Eco92, que aconteceu aqui no Rio de Janeiro há 20 anos atrás. Naquela Conferência, alguns importantes documentos foram elaborados como a Agenda 21 e a Carta da Terra.

Essa Conferência vai acontecer nos dias 20 à 22 de junho de 2012, aqui no Rio, e vai reunir representantes de 193 países integrantes e membros de diversos setores da ONU.

O objetivo é fazer um balanço de tudo o que já foi realizado pelos países nas últimas décadas, discutir novas formas para recuperar o planeta e assegurar o comprometimento político com o desenvolvimento sustentável.

Os temas foco da Conferência serão: a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza e o quadro institucional para o desenvolvimento sustentável.

Mais em:
http://www.onu.org.br/rio20/
http://www.rio20.info/2012/


segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

HOJE É SEGUNDA-FEIRA...

...e hoje é dia da Campanha "Segunda sem carne". Vamos aderir?



PLÁSTICO VERDE?!

A restrição ao uso de sacolas pláticas impôs uma nova forma de consumir: ou paga-se pelas sacolas (como já está acontecendo em muitos supermercados de São Paulo), ou usa-se outras alternativas como as caixas de papelão, sacolas ecológicas e as sacolas biodegradáveis.

Mas no meio de tantas opções ainda não está claro para muitos o que de fato são essas tais sacolas biodegradáveis. Não é plástico também? Então qual a diferença?

Bom, atualmente quando vamos ao mercado, por exemplo, encontramos 3 tipos de sacolas de plásticas: feitas de plástico verde, plástico oxibiodegradável e biodegradável ou compostável. E qual a melhor ou como saber qual a melhor ou menos prejudicial ao meio?

O PLÁSTICO VERDE é um tipo de plástico, fabricado pela Braskem, feito a partir da cana-de-açúcar e não do petróleo. Uma vantagem é o fato de a cana-de-açúcar ser matéria-prima renovável, diferente do petróleo. Outra vantagem é que o processo de fabricação desse plástico é menos poluente do que a produção do plástico comum. Porém, ele não é um plástico biodegradável, ou seja, ele não se decompõe e, da mesma forma como o plástico comum, polui o meio ambiente do mesmo jeito, além de ser um pouco mais caro também.

O PLÁSTICO OXIBIODEGRADÁVEL possui um elemento, na sua constituição, que acelera o processo de degradação e pode se decompor de 18 a 24 meses (o plástico comum pode levar mais de 100 anos para se decompor). Mas ainda não existe um consenso por parte da ciência de que essa decomposição ocorra nesse tempo. Um dificultador é que esse tipo de plástico não pode passar pela reciclagem mecânica, método mais utilizado no Brasil além de também ser mais caro que o plástico comum.

O PLÁSTICO BIODEGRADÁVEL (COMPOSTÁVEL) são plásticos produzidos a partir do milho. Os fabricantes afirmam que a decomposição ocorre em cerca de 6 meses porém, para que esse processo aconteça, é preciso que esse material seja encaminhado para usinas de compostagem que, infelizmente, não são comuns no Brasil. O Brasil encaminha a grande parte do lixo produzido pela população para aterros sanitários cujo ambiente não é favorável para a biodegradação das sacolas feitas a partir desse tipo de plástico, que também é mais caro que o plástico comum.

Diferenciados os tipos a que conclusão nós chegamos? Ou não chegamos a nenhuma conclusão?
Eu ainda acho que a melhor opção para uso (menos prejudicial para o meio ambiente) é a utilização de nenhum desses e tipos e sim o uso das sacolas ecológicas. É claro que podemos optar, para aqueles que puderem pagar um pouco a mais por isso, por utilizar sacolas plásticas que sejam menos prejudiciais ao meio, cuja produção seja a partir de fontes renováveis e menos poluentes. Vejo vantagens e desvantagens em todos esses 3 tipos, mas é certo que todos são menos prejudiciais que as sacolas feitas a partir do plástico comum.

É pensar e se conscientizar. A nossa responsabilidade aumenta quando aumenta também o nosso conhecimento sobre o assunto.


sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

DOAÇÃO DE SANGUE

Sempre é importante doar a ajudar, afinal não custa muito e não se gasta nada com isso, mas como fala a reportagem, os feriados são os períodos mais críticos para demanda no banco de sague.

"RIO - O Instituto Nacional de Câncer (Inca) lançará, na segunda-feira, a campanha Tá na hora de doar, para atrair doadores de sangue. O Inca convoca os foliões cariocas e visitantes para praticarem o gesto solidário. Segundo o instituto, nesta época do ano, as doações caem em média 50%, causando dificuldades no atendimento aos pacientes em tratamento de câncer, que precisam de transfusões regularmente.
Segundo a chefe do Serviço de Hemoterapia do instituto, Iara Motta, o Inca recebe cerca de 1.600 doadores por mês. Na época de feriados prolongados como o carnaval, as doações diminuem bastante.

Depois dos hospitais de emergência, o Inca é a unidade pública de maior movimento de pacientes do Rio. Além das cirurgias, os pacientes em tratamento quimioterápico ou radioterápico e os que estão com leucemia necessitam de transfusões de sangue regularmente. Para atender a demanda, o Inca necessita, em média, de 1.600 doadores por mês.

O doador deve trazer documento oficial de identidade com foto (RG, carteira de trabalho, certificado de reservista, carteira do conselho profissional ou carteira nacional de habilitação); estar em boas condições de saúde; ter entre 18 e 67 anos e pesar mais de 50kg. Também não é necessário estar em jejum para doar sangue. Basta apenas evitar alimentos gordurosos, nas três horas que antecedem a doação.

O banco de sangue do Inca fica na Praça Cruz Vermelha 23 e funciona de segunda a sexta-feira, das 7h30m às 14h30m e, aos sábados, das 8h às 12h."


quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

POLUIÇÃO AMBIENTAL E O CONSUMO DE CARNE


Muito já se fala sobre a poluição ambiental, mas pouco se fala sobre sua relação com o consumo de carne. A carne que consumimos provém da atividade pecuária que impacta diretamente na poluição e aquecimento do planeta. Não temos noção da grandeza dessa relação entre consumo de carne e sua produção e temos menos ainda noção da nossa responsabilidade diante disso tudo.

A pecuária é responsável pelo consumo de grande quantidade de água, grãos, combustíveis fósseis, pesticidas e drogas. As conseqüências dessa atividade atingem a esfera ecológica e sócio-econômica. As conseqüências ecológicas se dão através da destruição dos ecossistemas, perda de biodiversidade, erosão do solo, desertificação, escassez de água, contaminação do solo e da água e efeito estufa. As conseqüências sócio-econômicas acontecem pela fome, conflitos sociais e disputa de territórios.

A escassez dos alimentos

Percorrendo por todo o caminho de consequências destrutivas do consumo de carne e criação de gado, iniciamos pelo mito da escassez dos alimentos. O que o planeta produz em grãos não é suficiente para alimentar a população mundial por isso a carne é fundamental, será verdade? A produção mundial de grãos ultrapassa 1,86 toneladas de grãos, superando a quantidade de calorias produzidas necessárias para o consumo mundial. O que acontece é que, dessa produção total, 465 milhões de toneladas de grãos (principalmente soja e milho) são destinadas à alimentação do gado. A produção de carne representa um uso ineficiente da quantidade de grãos, pois é preciso cerca de 11 à 17 calorias de grãos para se produzir 1 caloria de carne. O resultado desse desvio da alimentação para geração de carne é a fome mundial. Somente no Brasil, cerca de 46 milhões de pessoas passam fome. A solução não é apenas aumentar a produção de alimentos não é o ideal, pois muito já se produz, mas diminuir a criação de gado, que acarretaria também em outros benefícios para o planeta e melhor distribuição de alimentos.

O desmatamento

A criação de gado também é responsável pelo desmatamento, pois para a criação é necessária a formação de pasto. A destruição das florestas chega a índices alarmantes anualmente. Na Amazônia, cerca de 25.000 Km² de área de floresta são desmatadas por ano para a extensão do pasto sendo que mais de 1/3 do gado bovino brasileiro encontra-se na região da Amazônia. E com o desmatamento, não só as árvores são destruídas, acontece também a destruição de habitat natural, supressão da fauna nativa (predadores e competidores) e introdução de forrageiras invasoras (danificam o solo e modificam o meio).

A deteriorização do solo

A atividade pecuária também é responsável pelos problemas causados no solo. O overgrazing, termo utilizado para o superpastoreiro, é responsável pela desertificação de algumas áreas. O overgrazing nada mais é que uma grande densidade de animais, numa mesma região, pisoteando e, assim, compactando o solo. Essas áreas perdem a vegetação natural e assim o solo fica exposto aos efeitos dos ventos. O solo compactado torna-se também impermeável, impedindo a penetração da água das chuvas até o lençol freático. A partir desse processo, depois de um tempo, tem-se a erosão e desertificação daquela área. Observa-se a presença desses efeitos naturais em regiões onde houve, além do desmatamento, a criação extensiva de gado. Na China, uma das causas da formação do deserto é o pastoreiro, durante muitos anos consecutivos, de cabras e ovelhas.

A escassez de água

É informação estatística que cerca de 1/3 da população mundial vive em regiões onde há escassez de água. É fato também que 70% do uso da água é para fins agrícolas, seja para produção de grãos ou para produção de carne, lembrando que boa parte dos grãos produzidos vai para a alimentação das criações de gado que consumimos. O processo é assim: quanto mais consumimos carne, mais influenciamos no desperdício de água, pois mais água será usada na produção de carne (desde a utilização para a sobrevivência e lavagem dos animais até a lavagem e manutenção das carcaças destes) e na produção de grãos para esses animais. As pessoas já desperdiçam água normalmente nas atividades de sua rotina e consumindo carne ajudam mais ainda nesse desperdício. A água, se fosse utilizada somente para produção de grãos para consumo humano e se não fosse tão desperdiçada, não seria uma questão de preocupação global.

A poluição da água
Quando falamos da relação entre água e pecuária, não é só de desperdício que tratamos, mas também de poluição. Os resíduos gerados pela produção de carne acarreta na poluição de rios e lagos causando a eutrofização¹ de água, proliferação de algas, mortalidade de peixes, risco à saúde pública e contaminação. Esses resíduos são basicamente uma grande quantidade de esterco que não podem ser utilizados na adubação de terras para agricultura. Sua utilização requer armazenamento, tratamento, transporte e distribuição, processos que aumentariam os custos e que não poderiam ser repassados para o preço da carne. Ainda, na utilização do esterco como adubo, existe a questão da contaminação do solo, pois nas fezes dos animais são eliminadas toxinas provenientes de antibióticos para tratamento do gado. Somente nos EUA, a cada ano, são produzidos mais de 1,4 trilhões de quilos de excrementos animais. Estes excrementos, na maior parte das vezes, não são direcionados para nenhuma estação de tratamento de esgotos, sendo inadequadamente disposto no ambiente, contaminando solo e, consequentemente, água.

¹ Em ecologia, chama-se eutrofização ou eutroficação ao fenômeno causado pelo excesso de nutrientes numa massa de água, provocando aumento excessivo de algas. Estas fomentam o desenvolvimento dos consumidores primários e elementos da teia alimentar nesse ecossistema. O aumento da biomassa pode levar a uma diminuição do oxigênio dissolvido, provocando a morte e consequente decomposição de muitos organismos, diminuindo a qualidade da água.

Efeito Estufa
Entre os diversos gases emitidos e que provocam o aquecimento global, o chamado efeito estufa, um dos vilões é o gás metano. O efeito estufa é provocado pelo acúmulo de gases (dióxido de carbono, metano, óxido nitroso, entre outros) na atmosfera, que retém o calor e cujo excesso provoca o aquecimento global. Desses gases, o pior deles é o metano, cerca de 20 vezes mais poluente que o dióxido de carbono, que é emitido principalmente pela poluição gerada pelos meios de transporte. O gás metano é resíduo gerado do processo de ruminação dos animais herbívoros. A pecuária representa cerca de 22% da poluição mundial e devido a criação intensiva de gado, existem regiões no mundo em que a poluição gerada por essa atividade supera a poluição das grandes cidades. 

O que fazer?

Pode-se concluir então que a solução é eliminar toda espécie de gado? Não. A questão é que a criação dos animais em larga escala é o que gera todo esse impacto ecológico, econômico e social. É importantes compreendermos a grandeza desse processo e nossa responsabilidade enquanto consumidores. Quanto mais carne consumimos, mais incentivamos a criação, mais poluímos, mais contaminamos água, solo e ar, mais contribuímos nas desigualdade sociais e mais contribuímos para o agravamento do efeito estufa.
Existem algumas linhas da pecuária que acreditam na criação do “gado verde”, ou seja, o gado criado de forma extensiva e alimentado sem o uso de grãos. Esse processo não resolve todo o problema, mas ameniza. Já é bastante utilizado no Brasil porém, por outro lado, a criação extensiva também tem ligação direta com o desmatamento das florestas, pois o gado é criado solto e demanda grande área de pastagem.
Uma outra linha de pensamento defende a adoção de um padrão de alimentação sem o consumo de carne, o vegetarianismo. A adoção da dieta vegetariana seria uma forma de consumir sem agredir o meio ambiente. Os que defendem esse pensamento afirmam ser este um modo de vida mais sustentável, de maior benefício para todos e que, adotados por grande parte da população, geraria uma paralização no processo de degradação ambiental.
Independente da dieta, resta-nos estar atentos à nossa influência nesse processo. Deixar de comer carne, reduzir o consumo ou não é uma opção individual, mas responsabilidade de todos.

"Quando a última árvore for cortada, quando o último rio for poluído, quando o último peixe for pescado, aí, sim, eles verão que dinheiro não se come". Chefe Sioux

   
Post publicado no blog Lado B Lado A em 27/12/2011

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

"R" DA VEZ: REUTILIZAR

Incrível Luminária feita com Reutilização de Copos – Aprenda a fazer a sua!

"Há um tempo atrás eu encontrei uma solução muito interessante para reaproveitar os copinhos de vidro de geléia vazios que eu tinha em casa. Dessa maneira desenvolvi um copo para velas que fica lindo como uma pequena luminária. As miçangas de vidro dão um efeito muito bonito quando a vela está acessa, a luz reflete nas cores das miçangas. Ele é bem fácil de fazer, demora uns dois dias para secar completamente."

"Materiais:
  • Um copinho de vidro bem limpo
  • Cola branca
  • Miçangas de vidro na cor que desejar, e transparente (a miçanga transparente reflete mais luz do que as outras)"




"Passe bastante cola em uma área do copinho, não nele todo. Misture na mesma proporção as miçangas coloridas e transparentes e aplique na área com cola. Parece que as miçangas são coladas uma a uma, mas não são. Aplique aos poucos, é um processo bem rápido."



"A cola branca conforme vai secando, vai ficando transparente, dessa maneira você poderá ver as áreas que faltam miçangas. Portante deixe secar um pouco. Passe cola nas áreas sem miçangas e aplique-as. Faça isso em toda área do copinho e espere secar um pouco."


"Por último passe uma camada generosa de cola em todo copinho. As miçangas deverão estar fixadas e firmes. Esse acabamento serve como um verniz, espalhe a cola com as mãos para que ela entre em todos os buraquinhos. Depois disse, deixe secar. O trabalho estará totalmente seco quando a cola não estiver em nenhuma região, branca."





Por: Mariana Paoliello Marques

Post publicado no Blog Lado B Lado A em 11/09/2011

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

SACOLAS ECOLÓGICAS

Atualmente existe um dilema das sacolas ecológicas, popularmente eco-bags (por uma questão de sentimento nacionalista eu prefiro usar a tradução rs).

Recentemente tive a experiência de ter que pagar R$0,19 em um supermercado de São Paulo por uma sacola de plástico biodegradável porque esqueci de levar a minha sacola. Em outro supermercado de São Paulo a opção 0800 eram caixas de papelão ou então você pagava R$ 3,70 por uma sacola ecológica.

Muitas pessoas criticam o uso e outras criticam o não uso. A sacolinha plástica biodegradável não é mesmo a melhor forma de substituir pois, apesar de se decompor mais rapidamente, polui do mesmo jeito. As sacolinhas de plástico comum se decompõem muito mais lentamente, utilizam petróleo que polui o meio ambiente e, quando descartadas incorretamente, obstruem bueiros, poluem rios, mares e são as vilôes de muitas mortes da fauna marinha.

Caixas de papelão são melhores porém muito menos práticas. Eu gosto de utilizar as sacolas ecológicas até pensando por um lado não comentado eu até as prefiro porque são maiores. Assim, ao invés de carregar várias sacolinhas plásticas (que ainda podem arrebentar) eu uso uma ou duas grandes tranquilamente.

Para quem acha bacana aderir à causa ambiental e ainda gosta de criar e inventar sua prórpia sacola, vai a dica do site Vida Sustentável, com a "receita" de várias sacolas ecológicas com diversos materiais para fazer em casa. Segue aí:

Faça Você Mesmo sua Sacola Retornável de Jornal Reciclado!

 

Esse é o artigo que publicamos aqui mesmo no blog, o vídeo mostra com fazer uma sacola de jornal reciclado.

Sacola ecológica feita de sacolas de de supermercado prensada.

Sacola ecológica feita de sacolas de supermercado prensada

Então diga adeus ao seu antigo sacolas pelo derretimento-las em algo bonito. Afinal, o plástico é o novo plástico, certo?

Aprenda a fazer uma sacola supermercado ecológica de Patchwork


Mais uma dica bem legal de como fazer em casa uma sacola de compras, dessa fez é usado a técnica de patchwork, vale a pena ver o artigo ” Aprenda a fazer uma sacola ecologica ” .
http://www.danamadeit.com/2008/07/tutorial-recycled-grocery-totes.html

Eco-bag – a sacola de compras feita de embalagens de café .

Eco-bag -  Sacola feita de embalagens de café

Também apresentada aqui, essa eco-bag feita de embalagens de café é fácil de fazer e tem até um vídeo explicativo.

Faça um sacola de supermercado com saco de semente ou ração .

Faça um sacola de supermercado com saco de semente ou ração

Sacola Ecológica feita com fronha .

Sacola Ecológica feita com fronha

Este tutorial irá mostrar como transformar um caso padrão em um funcional muito sacola para fazer compras usando cada bit do caso, costurar o mínimo, o corte mínimo e muito pouco de seu tempo.

Sacola ecológica feita de saco de ração de gato.


saco de ração vira sacola

No artigo Reciclando Coisas que Você nunca Imaginou ser Possível tem uma sacola ecológica feita de saco de ração de gato.

Furoshik

Adote objetos Ecologicamente Corretos que têm várias funções - Furoshiki

O Artigo Adote objetos Ecologicamente Corretos que têm várias funções, você vai conhecer o Furoshiki, uma saída ecológica para as sacolas de compras.