quinta-feira, 18 de julho de 2013

LIXO MARINHO

Um novo mundo dentro do mar está nascendo e não sabemos o que exatamente isso significa. A grande quantidade de plásticos nos nossos oceanos já é uma realidade. Muito trabalho de conscientização é feito mais existe muito a avançar ainda. O que está se vendo agora é uma nova vida marinha que está existindo em função desses plásticos. Em que isso pode nos afetar, ainda não se sabe com certeza, mas as alterações do ecossistema em consequência da ação do homem vão muito além do que a gente poderia prever.

"Lixo plástico oceânico abriga vida secreta

Cientistas descobriram que os resíduos plásticos que poluem os oceanos estão servindo de casa para uma comunidade microbiana batizada de "Plastisphere"

Vanessa Barbosa
Exame.com - 15/07/2013

Conhecida há mais de meio século, a poluição marinha por lixo plástico é um problema ambiental que não para de crescer. Mas um novo estudo, publicado no periódicoEnvironmental Science & Technology, indica que esses resíduos abrigam uma vida secreta.

Os cientistas descobriram que uma multidão variada de microrganismos colonizam e prosperam nessas ilhas submarinas de plástico, representando uma novacomunidade microbiana batizada de “Plastisphere”.

Habitantes do “plastisphere” incluem bactérias patológicas do grupo vibrião, causadoras de cólera e perturbações gastrointestinais, além de micróbios conhecidos por quebrar as ligações de hidrocarbonetos do plástico, ajudando no processo de biodegradação desse material.

Realizada em colaboração por três instituições americanas – o SEA - Education Association, o Marine Biological Laboratory e Woods Hole Oceanographic Institution – a pesquisa analisou pequenos detritos plásticos (alguns de milímetros) encontrados em redes de pesca em vários locais ao norte do Oceano Atlântico nas navegações científicas.

Utilizando técnicas de microscopia eletrônica e de sequenciação de gene, os pesquisadores encontraram pelo menos mil diferentes tipos de células de bactérias em amostras do plástico, incluindo muitas espécies individuais não identificadas, que incluíam plantas, algas e bactérias que produzem seu próprio alimento.

Segundo os cientistas, os organismos que habitam a “plastisphere” são diferentes daqueles encontrados na água do mar em outros materiais flutuantes, como madeiras e microalgas. Os plásticos oferecem condições diferentes, incluindo a capacidade de durar muito mais tempo sem degradar, o que indica que eles atuam como recifes artificiais microbianos, selecionando micróbios distintos, dizem os pesquisadores.

Como um novo habitat ecológico, o “platisphere” levanta uma série de perguntas, que deverão nortear as pesquisas daqui pra frente, de acordo com os cientistas. Como ele vai mudar as condições ambientais para outros microorganismos marinhos? Será que no ecossistema global do oceano, essa nova comunidade pode afetar organismos maiores? Como eles estão alterando esse ecossistema, e qual é o destino final dessas partículas no oceano? A conferir."

ALIMENTAÇÃO ORGÂNICA

Alimentação orgânica crescendo junto com a consciência das pessoas para uma saúde melhor. 
Claro que quando falo pessoas, infelizmente tenho que me referir a uma pequena parcela da população. Pela forma como são produzidos os alimentos orgânicos, o custo dessa produção acaba sendo maior e consequentemente o preço do produto final também.

Ainda assim, a matéria reflete uma mudança de comportamento de muitas pessoas que possuem a opção de comprar mais barato mas preferem pagar mais caro para ter um produto sem agrotóxico e sem fertilizantes.


"Alimentos orgânicos: produção cresceu mais de 300% nos últimos 12 anos

Redação* - Planeta Sustentável - 16/07/2013


*Colaborou Jessica Miwa
A informação foi divulgada pela IFOAM – Federação Internacional de Movimentos de Agricultura Orgânica, durante a 9ª edição do Fórum Internacional de Agricultura Orgânica e Sustentável, realizada em junho, em São Paulo. Denise Godinho, sua representante, afirmou que, entre os anos de 1999 e 2012, a área destinada ao cultivo de alimentos orgânicos cresceu 300%, totalizando 3,7 milhões de hectares. 

Comida orgânica é sinônimo de saúde. Mas em um mundo onde tempo é dinheiro, tudo é consumido rapidamente – com os alimentos não é diferente. Por isso, tem aumentado o uso indiscriminado de agrotóxicos e fertilizantes, que diminuem as perdas agrícolas e agilizam a produção, garantindo alimento à parte da população, mas prejudicam a saúde.

A consciência dessas implicações pode alterar esse quadro. De acordo com a IFOAM, apesar da desaceleração da economia europeia – que é a maior consumidora do setor – entre o ano de 2011 e 2012, o mercado mundial de agricultura orgânica registrou crescimento de aproximadamente 6,36%.

Em Nova York, o governo detectou forte ligação entre obesidade e pobreza – quem diria! – já que alimentos saudáveis são mais caros que fast foods. Medidas públicas estes sendo tomadas para combater tais índices, que se tornaram grande preocupação social. 

Denise afirma que, para que haja maior crescimento do setor de orgânicos no Brasil, “os governos precisam investir em recursos e em tecnologia, a fim de que a agricultura orgânica deixe de ser uma resposta ao mercado e se torne importante alternativa para os desafios mundiais”."

quinta-feira, 11 de julho de 2013

VOCÊ TEM ESCOLHA

Essas são imagens editadas de um matadouro no interior do Pará onde animais aguardam seus destinos temendo a aproximação humana.

No nosso país mata-se um boi por segundo mas, por meio de nossas escolhas conscientes, podemos mudar essa terrível realidade.

Não tem como comer um ser vivo que sente medo como a gente também sente.



ENERGIA RENOVÁVEL

Saiu uma matéria na Revista Super Interessante que esclarece bem os diversos tipos de energia renovável.
Será que o nosso país anda bem nesse ramo?!

"Saiba quais são os diferentes tipos de energia renovável

Por Lydia Cintra

Imagem: Melanie Conner/Getty Images

Hidráulica
Tem como origem a água, que movimenta as turbinas de usinas hidrelétricas. Apesar de ser considerada por alguns como uma fonte de energia limpa, a construção de barragens e reservatórios altera o ambiente e provoca o deslocamento da população no entorno das usinas.
Solar
Por meio de painéis fotovoltaicos, a luz do sol é convertida em energia. Esse tipo de tecnologia exige pouca manutenção e pode ser usada em pequenas escalas – como uma casa, uma loja. A produção dos painéis, no entanto, é cara. Ou seja, não são todos os países que têm acesso.
Eólica
É a energia dos ventos, que movimentam as pás de cata-ventos ligados a geradores. Uma das vantagens apresentadas é que não gera resíduos e o terreno pode ser compartilhado com outras atividades. No entanto, para que uma usina eólica forneça uma quantidade razoável de energia, deve haver disponibilidade de áreas bastante amplas. Há também a morte de pássaros que se chocam contra as pás.
Biomassa
A energia é obtida pela queima de bagaço de cana, palha de milho, casca de arroz… Uma das vantagens apontadas é que o período de safra da cana coincide com o da seca, quando cai o nível da água nos reservatórios das hidrelétricas.
Biogás
É gerado pelo lixo orgânico de aterros sanitários, esgoto e dejetos de fazendas. Tubulações captam o metano, gás liberado pela decomposição de matéria orgânica, e o usam para gerar energia."

quarta-feira, 10 de julho de 2013

COSMÉTICOS SUSTENTÁVEIS

Uma excelente reportagem que só reforça o que eu penso: quanto mais se compra das empresas que maltratam os animais, mais se incentiva essa crueldade.

"Cosméticos sustentáveis: Conheça as empresas que fazem testes em animais


Algumas marcas do mundo são praticantes dessa barbárie: M.A.C., Maybelline, Johnson & Johnson, Avon, Clean & Clear, Dove, L’Oreal, Revlon, L’Occitane, LaRoche Posay, Neutrogena, Pantene e outras. Há muitas empresas (principalmente as brasileiras) que já aboliram tal prática e fabricam seus produtos de maneira ética.

Por Clara Corrêa
Fonte: EcoD

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Os cães da raça Beagle são frequentemente usados como cobaias devido ao temperamento dócil
Foto: Sxc.hu

Essa semana uma notícia me deixou muito feliz: a Índia anunciou que deixará de fazer testes em animais na indústria dos cosméticos. Agora, ela se junta aos países da União Europeia e a Israel na luta pela substituição das torturas realizadas nos animais por alternativas mais éticas.
Isso é muito, mas muito bom, e nos dá forças para defender essa política também aqui no Brasil. Para quem não sabe, os testes feitos nos animais são as coisas mais monstruosas que o ser humano é capaz de fazer. Considerando que muitos deles são realizados para fins meramente estéticos, a revolta se torna ainda maior. Para completar, já existem alternativas mais eficientes e com resultados mais seguros (sim, para nós, humanos) do que os testes feitos nos animais vivos.
Eu nem tenho estômago para descrever como são esses testes, mas se você quiser saber mais sobre o assunto, recomendo a leitura desta página - aqui -.
Como eu estava interessada no assunto, comecei a pesquisar sobre as empresas que ainda mantêm essa prática. Quase morri do coração quando soube que algumas das marcas mais amadas do mundo (inclusive por mim) são praticantes dessa barbárie: M.A.C. (RIP Ruby Woo), Maybelline (adeus, Colossal… #todaschora), Johnson & Johnson, Always (nem os absorventes escaparam), Avon, Clean & Clear (ai meu adstringente…), Dove, L’Oreal, Revlon, L’Occitane, LaRoche Posay, Lux, Mary Kay, Neutrogena, Olay, Pantene, Vichy e Veet são apenas algumas das empresas que usam coelho, ratos, cachorros e outros animais vivos para saber se as substâncias colocadas em seus produtos vão causar irritação nos olhos, na pele, câncer ou mesmo matar.
Por outro lado, fiquei extremamente feliz ao saber que muitas empresas (principalmente as brasileiras) já aboliram tal prática e fabricam seus produtos de maneira ética. O Boticário, Contém 1g, Água de Cheiro, Acquaflora, Granado, Ikove, Impala, Mahogany, Natura, Nazca, OX, Éh, Quem Disse Berenice, Racco, Surya, Farmaervas, Vult, além das gringas Aveda, Alva, Conair, Diane von Furstenberg Beauty, The Body Shop, Urban Decay e Victoria’s Secret são algumas delas e já têm espaço cativo no meu coração.
Gostou? Se revoltou? Quer fazer a sua parte? Então seja um CONSUMIDOR CONSCIENTE! Para isso, informe-se e conheça os posicionamentos e práticas das empresas que fabricam seus produtos preferidos. Depois, exija o fim dos testes em animais – boicote, mande mensagem, compartilhe essas informações em suas redes sociais!
O consumo consciente é a arma mais poderosa para obrigar as empresas a adotarem práticas éticas e sustentáveis – seja com o meio ambiente, com os animais, com seus empregados ou mesmo com o consumidor. Então não se cale! Mostre seu engajamento e faça a diferença!"

quarta-feira, 3 de julho de 2013

LIXO EXTRAORDINÁRIO

Para quem não assistiu ainda, o link do filme completo, vale a pena. Um filme para refletir e se emocionar.