Desde os último dias não se fala em outra coisa aqui no Rio. A Rio+20 está tomando a cabeça de muita gente aqui e no Brasil em geral. Tem tudo acontecendo, turistas, ambientalistas, governantes, ativistas e manifestantes, todos juntos aqui no Rio.
O que era para ser a maior Conferência da ONU sobre meio ambiente está um pouco confuso. Com a infraestrutura do Rio que não é das melhores, a cidade anda um caos. O trânsito simplesmente não funciona com tanta gente na cidade, o documento oficial só conseguiu ficar pronto ontem à noite, a distância entre os locais dos principais eventos (Flamengo e Barra da Tijuca) impedem que as pessoas participem dos dois.
A Rio+20 que mal começou já é alvo de muitas críticas e ronda uma sensação de fracasso. O Brasil já foi criticado de antemão, quando o rascunho do documento oficial continha demais asssuntos relacionados à erradicação da pobreza e menos às questões ambientais. Empresas diversas querendo se aproveitar da "onda verde" que banha o Rio e o setor de turismo querendo faturar.
Enfim, tem tudo acontecendo por aqui. O evento já está causando sensação e não posso apenas criticar, afinal de contas, acho que nunca se falou tanto em meio ambiente como agora. Todas as classes sociais, gêneros, idades, culturas, se voltam para o assunto. Independente da opinião de cada um, estamos num processo de mudança, num processo de mudar hábitos, repensar atitudes e de exercitar uma nova ética. Estamos passando numa revolução. O tema sugere diversas opiniões, para o bem e para o mal. Muitos não acreditam num futuro sustentável ou numa economia verde. Fácil não é mesmo, senão não era preciso uma Conferência da ONU para que os países entrassem em um consenso e se comprometessem com o assunto. Mas já existe muita coisa boa acontecendo no meio de tudo isso. Já existe muita gente trabalhando em prol de uma nova cultura, a cultura do sustentável.
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