segunda-feira, 23 de julho de 2012

OS RESÍDUOS E SUA DESTINAÇÃO


Estamos nos acostumando a identificar os resíduos que devem ser descartados quando nos deparamos com as lixeiras coloridas (azul, verde, vermelho e amarelo). É fácil saber a destinação de uma revista, de uma latinha de refrigerante ou de uma garrafa pet. A questão é que existem resíduos que geramos que são difíceis de se identificar a correta destinação e, embora possam ser reciclados, não devem ser destinados para a reciclagem comum.
Entre esses resíduos podemos citar o isopor, a borracha, os CDs e as radiografias velhas. A reciclagem destes pode gerar mais resíduos tóxicos e, considerando o material de que são feitos, também requerem um tratamento diferenciado na hora de reciclar. Para esses casos, a Lei que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, de 2010, recomenda que fabricantes, comerciantes e importadores recolham esses materiais.
Abaixo segue indicações para a correta destinação e tratamento adequado de alguns tipos comuns de resíduos que merecem tratamento especial:
MEDICAMENTOS FORA DA VALIDADE OU SEM USO: Todos os medicamentos são compostos de substâncias químicas que podem contaminar solo, água e ar quando descartados no lixo comum. Para nossa segurança, o descarte deve ser em locais autorizados a receber como os pontos de coleta existentes nas drogarias Panvel (RS, SC e PR), na Droga Raia (SP, RJ, MG, RS, SC e PR) e da rede Pão de Açúcar/Extra (SP).
RADIOGRAFIAS NÃO MAIS UTILIZADAS: As chapas de raio X são compostas, entre outros materiais, de metais nobres que podem ser utilizados em utensílios e até mesmo em jóias. Para isso, requerem tratamento especial na recuperação pois o processo de reciclagem gera resíduos altamente tóxicos. Para o descarte correto também devem ser entregues nos pontos autorizados como: Hospital das Clínicas (SP), Hospital das Clínicas da Unicamp (Campinas). Clientes dos laboratórios Fleury e a+ Medicina Diagnóstica podem entregar radiografias nas unidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Curitiba, Recife, Porto Alegre e Brasília.
CARTUCHOS DE IMPRESSORA TINTA E TONER: Os resíduos desses cartuchos merecem atenção especial, pois podem contaminar água se manuseados incorretamente. No caso do cartucho de toner a inalação do pó, extremamente fino, ainda pode causar doenças e danos para os pulmões. Para o descarte correto: Cartuchos da HP (além de outros equipamentos da marca) devem ser acumulados um total de no mínimo 5 itens para solicitar o recolhimento através do site. Para cartuchos da Epson é possível o descarte em lojas revendedoras.
LÂMPADAS FLUORESCENTES: Essas lâmpadas são feitas com mercúrio, altamente tóxico e contamina o ar quando a lâmpada é quebrada. O risco é grande pois o metal não é eliminado pelo organismo e seu acúmulo pode gerar doenças neurológicas. O descarte deve ser feito em lojas de materiais de construção como: Leroy Merlin (SP, RJ, PR, RS, MG, GO e DF).
ÓLEO DE COZINHA USADO: Apenas 1 litro de óleo é capaz de contaminar até um milhão de litros de água. A recuperação dessa água gera custo alto e acaba voltando para o bolso de quem contaminou. Para evitar esse problema, o óleo usado pode ser descartado: em São Paulo, o óleo vegetal armazenado em garrafas PET pode ser entregue na ONG Trevo (Instituto Triângulo e do Hospital das Clínicas). O Supermercado Carrefour também tem pontos de coleta nas lojas do Rio de Janeiro e de São Paulo.
PILHA E BATERIAS: A oxidação das capas das pilhas e das baterias faz com que o material se rompa e que metais pesados como mercúrio, chumbo e níquel fiquem expostos contaminando o ar, o solo e a água. Para não correr risco, esses materiais podem ser descartados: Agências do banco Santander, redes do Supermercado Carrefour, Pão de Açúcar e Drogaria São Paulo. Baterias de celulares podem ser entregues nas lojas das operadoras Vivo, Tim, Oi e Claro ou encaminhar para cooperativas de reciclagem de lixo eletrônico.

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