sábado, 22 de dezembro de 2012

USE SACOLA PLÁSTCA

Não, não vou falar de usar menos sacolas plásticas e não vou falar da poluição que esse plástico causa. Dessa vez vou falar para usarmos as sacolinhas plásticas! Sim, na praia, é isso mesmo.
Dia 21/12 (os Maias erraram e o mundo não acabou) iniciou o verão. Já estamos em tempo de férias e muitos já estão curtindo esse sol gostoso que tem feito, mas no verão a frequência nas praias fica mais forte.
Quando vamos à praia, com a família ou com os amigos ou até mesmo sozinhos, é comum consumirmos alguma coisa para beber ou comer. O problema não é consumir, devemos sim, com certeza. Ninguém aguenta ficar embaixo daquele sol a seco ou sem comida alguma. Mas o cuidado é justamente o que fazer depois com a embalagem do Biscoito Globo, o canudinho do coco, o copinho de mate e tantas outras embalagens que acabam indo fora. É nessa hora que entra a sacolinha. Muitos podem dizer que tem gari depois para limpar. Sim, é verdade. Mas vamos pensar que existem tantos outros serviços de limpeza e conservação urbana que os garis poderiam estar envolvidos mantendo seus empregos. E não é só isso. A Comlurb gasta muito com material e carrinhos para a limpeza urbana. Gasto que acaba saindo do nosso próprio bolso. Os garis continuarão com seus empregos, pois quando falamos de conservação urbana, muito há a fazer. O que não pode acontecer são as areias da praia ficarem sujas, as águas ficarem sujas, e com isso todo aquele meio ficar comprometido com a poluição e a falta de cuidado.
Cuidar é tão simples! Basta acrescentarmos aos itens que não podem faltar na praia (protetor solar, óculos de sol, canga, etc) uma sacolinha plástica para o lixo. Aproveitou a praia e está na hora de ir embora? Vamos recolher as nossas coisas e levar a sacolinha com o lixo até a lixeira mais próxima. Assim se conserva mais o espaço público, assim se preserva mais o meio ambiente e assim se constrói um cidadão.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

OS MALEFÍCIOS DO ÓLEO PARA O MEIO


Você sabe quais são os prejuízos que o óleo de cozinha traz para o meio ambiente? São muitos:
1-       O óleo, ao não se misturar com a água, cria uma camada bem fina na superfície que prejudica a oxigenação dos rios, lagos e mares, causando morte de peixes e outros seres aguáticos;
2-       O óleo impermeabiliza o solo podendo ocasionar o aumento das enchentes, já que o solo poluído com óleo não consegue absorver bem a água da chuva;
3-       O óleo acumulado causa poluição e mal cheiro;
4-       O óleo, se descartado no esgoto doméstico, pode ocasionar entupimento e conseqüentemente o refluxo dos dejetos.
Por esses motivos é importante ter cuidado ao se descartar o óleo que não será mais utilizado. Este deve ser guardado em recipientes e entregue para associações que tratam esse material adequadamente.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

PERMACULTURA

Vou colar aqui um texto muito legal sobre permacultura e a relação com a natureza. Não é só poético (na minha humilde opinião), mas simples e natural, como deve ser.


Permacultura: transformando problema em soluçãoGiuliana Capello - 13/11/2007 às 08:10




Essa mania que a humanidade tem de achar que é superior a tudo o que está ao seu redor é a razão da nossa cegueira ambiental. Quantas vezes deixamos escapar boas oportunidades porque encaramos a solução como um problema? Na Permacultura, há um princípio que diz que a solução está no problema. E como faz diferença pensar assim!
Tempos atrás, eu e meu marido compramos um terreno na Ecovila Clareando, onde hoje estamos construindo nossa casa. Como havia remanescentes de florestas na ecovila, o antigo pasto da propriedade foi destinado à área dos lotes dos futuros moradores. E, assim, havíamos comprado 1.000 m² de capim. Um problema?
Não aos olhos do especialista em agrofloresta, Ernest Götsch. Mas essa história eu deixo meu marido contar, a seguir, nas palavras dele…
Foi no curso sobre agroflorestas que fiz com o jardineiro Ernest Götsch, no Instituto Visão Futuro, há pouco mais de um ano. As palavras podem não ter sido bem essas, mas o que fica desses momentos mágicos não é a letra, e sim, um lampejo de sabedoria que, às vezes, nos é dado vislumbrar.

Eu estava preocupado com o terreno que acabara de comprar. Mil metros quadrados de um antigo pasto, tomado por um denso tapete de capim braquiária que, na ocasião, batia na minha cintura. Para quem não conhece essas coisas da roça, o capim braquiária tem fama de ser durão. “Limpar” um terreno coberto por ele é uma missão dificílima, porque não importa o que ocorra, a braquiária sempre volta a brotar. Naquela época, eu esperava que ele me ajudasse a resolver o problema.
- Ernest, como nós podemos usar os conceitos de sistemas agroflorestais para combater a braquiária?
Sob o chapéu de tecido branco, o suíço fez cara de espanto:
- Mas, porque você quer “combater” a braquiária? Na natureza não existem “pragas”, já que tudo tem o seu lugar. A natureza não funciona por competição, como ensinam na biologia. Ela funciona por amor e cooperação. Com a braquiária não é diferente.
 
- Como assim?
- A braquiária não nasceu ali porque quis. Alguém a trouxe e lhe deu uma missão: alimentar o gado. E ela cumpriu essa missão com muita honra. Veio o boi, comeu suas folhas e elas rebrotaram; depois ela foi pisoteada pelo gado e renasceu; veio o fogo e ela se regenerou. Ela sempre cumpriu a missão que lhe foi dada e ainda garantiu que o solo jamais ficasse descoberto, protegendo-o da erosão. Ela não é uma praga, mas uma trabalhadora devotada, que cumpre sempre o seu papel, não importa o que aconteça.
- Mas, agora, o terreno não é mais um pasto e nós queremos plantar outras coisas nele.
- Abra algumas clareiras entre a braquiária e plante. Quando suas plantas crescerem ela vai perceber que sua missão já foi cumprida e que o solo está seguro porque as outras plantas vão tomar o lugar que ela deixar. Assim, ela vai, amorosamente, se despedir e dar espaço às outras espécies que virão sucedê-la. Ela não vai competir com elas porque sabe que a sucessão natural deve continuar. Ela dará sua vida para que a vida continue, assim que for sombreada pelas outras plantas. Ainda deixará sua palha e suas raízes ricas em nitrogênio no solo, como um presente para as futuras gerações que ocuparão aquela terra.
Foto: Amor e cooperação. Na natureza, tudo tem seu lugar. Com os ensinamentos de Ernst, começamos a plantar feijão-guandu, abacaxi e boldo entre a braquiária que, solidária, vem se despedindo.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

MIDWAY

Filme de Chris Jordan. Para assistir e refletir sobre o que estamos fazendo.